Corticeira que despediu Cristina Tavares vai reintegrá-la
A Corticeira Fernando Couto e Cristina Tavares estão em tribunal esta quarta-feira, onde foi decidida a reintegração da funcionária.
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Economia Tribunal
A funcionária Cristina Tavares, alegadamente vítima de um despedimento ilícito, vai ser reintegrada pela Corticeira Fernando Couto.
A informação foi confirmada ao Notícias ao Minuto por Alírio Martins, presidente do Sindicato dos Operários Corticeiros do Norte (SOCN), de acordo com o qual ainda estão a ser discutidos pormenores no Tribunal da Feira, onde decorre esta quarta-feira o julgamento que opõe as partes.
Em declarações à Lusa à porta do tribunal, Alírio Martins confirmou que "a trabalhadora vai começar a trabalhar no dia 1 de julho, exercendo as mesmas funções que tinha antes de ser despedida".
Segundo Alírio Martins, Cristina Tavares poderá ainda vir a receber uma indemnização por danos morais.
Cristina Tavares, recorde-se, foi despedida em janeiro de 2017, alegadamente por ter exercido os seus direitos de maternidade e de assistência à família, mas o tribunal considerou o despedimento ilegal e determinou a sua reintegração na empresa.
Em janeiro deste ano, a empresa corticeira voltou a despedi-la acusando-a de difamação, depois de ter sido multada pela ACT, que verificou no local que tinham sido atribuídas à trabalhadora tarefas improdutivas, carregando e descarregando os mesmos sacos de rolhas de cortiça, durante vários meses.
[Notícia atualizada às 11h23]
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