Banco Standard revê em baixa crescimento de Angola

O Banco Standard reviu em baixa a previsão de crescimento económico para Angola, antecipando que o país tenha uma nova recessão económica este ano, desta vez de 0,7%, e só volte ao crescimento em 2020.

Economia de Moçambique só acelera na próxima vaga de megaprojetos

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Lusa
27/05/2019 08:55 ‧ 27/05/2019 por Lusa

Economia

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"O Governo de Angola reviu o Orçamento para este ano para refletir um declínio nos preços do petróleo para este ano, e antecipam que a economia saia da recessão, com um crescimento do Produto Interno Bruto de 0,3%, face aos 2,8% anteriormente previstos, mas nós, no entanto, vemos economia ainda em recessão este ano, com uma contração de 0,7%, e uma produção estimada de 1,43 milhões de barris por dia", lê-se na análise de junho aos principais mercados africanos.

De acordo com o documento feito pelo departamento de pesquisa económica do Standard Bank, enviado aos clientes e a que a Lusa teve acesso, "a procura interna agregada deve continuar em baixo", com um diminuto rendimento disponível das famílias, cortes na despesa pública real e baixo investimento do Estado.

A primeira estimativa do Instituto Nacional de Estatística angolano relativamente ao crescimento económico do país no ano passado apontava para mais uma recessão, de 1,7% em 2018, motivada pelo recuo de 9,5% na economia petrolífera e um avanço de 2,7% nos restantes setores.

A continuação de uma produção petrolífera baixa pelos padrões históricos e a manutenção de um preço do petróleo relativamente diminuto face aos valores históricos levaram o Executivo de Luanda a rever o Orçamento para este ano, colocando o preço de referência de petróleo nos 55 dólares, em vez de 68.

"A forte dependência das exportações de petróleo, que valem 96% do total, continua a ser uma preocupação, e daí a importância do atual programa do FMI em termos de auxílio ao Governo com as reformas económicas", até porque, continua o Standard Bank, as autoridades angolanas já admitiram que "sem os necessários investimentos na capacidade produtiva, a produção pode cair para 1,06 milhões de barris por dia em 2023".

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