Trabalhadores da Manpower e RHmais ao serviço da Nos e Meo em greve

Os trabalhadores da Manpower e RHmais afetos aos 'call centers' da Nos e Meo cumprem uma greve entre as 00h00 de quinta-feira e as 01h00 de sexta-feira por aumentos salariais e melhores condições laborais, anunciou hoje fonte sindical.

Operadores das salas de emergência reclamam carreira própria

© iStock

Lusa
22/05/2019 16:52 ‧ 22/05/2019 por Lusa

Economia

Greve

De acordo com o Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisual (SINTTAV), a greve "abrange todos os trabalhadores da Manpower e RHmais, seja qual for a sua atividade, local de trabalho e regime de horário", estando prevista uma concentração entre as 10h00 e as 12h00 de quinta-feira em frente ao edifício da Nos em Campanhã, no Porto.

"Os 'call centers' são uma atividade em crescimento, nas empresas prestadoras de serviços o volume de negócios aumenta e os lucros multiplicam-se por muitos milhões de euros e para os trabalhadores sobra o mínimo salarial", sustenta o SINTTAV em comunicado.

Assegurando ser esta a situação "na Manpower, Rhmais, Egor Outsourcing e outras, que prestam serviços para grandes operadores como a Nos e a Meo Altice", o sindicato considera que estas empresas "não têm argumentos para continuar a justificar-se com a crise económica".

"A atual realidade demonstra que a economia cresce, as empresas têm mais lucros e neste quadro favorável não é admissível que, em tipo de 'cartel combinado', continuem focadas numa política de baixos salários e assim mantenham os trabalhadores desmotivados e a procurarem mudar de vida", argumenta o SINTTAV.

O sindicato garante que os trabalhadores "não desistem de lutar por um salário compatível com o elevado nível de responsabilidade e qualidade espelhada nas funções que desempenham" e assegura que "não serão os 'prémios' a substituir a reivindicação salarial e os demais direitos".

É que, sustenta, com os "supostos prémios" as empresas pretendem não só "mascarar baixos salários, mas objetivamente tentar justificar que, com a compensação complementar no salário, já pouco ou nada fará sentido a luta reivindicativa".

"De nada adiantará a 'chantagem' ou 'pressão' que as empresas exercem para os demover da luta por melhores condições de vida e de trabalho", afirma o sindicato, garantindo que "os trabalhadores só desarmam da luta quando sentirem justiça no aumento salarial".

A agência Lusa tentou, sem sucesso, contactar a Manpower e a RHmais.

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