REN investe 1,5 milhões em máquinas inovadoras para limpeza de florestas
A REN - Redes Energéticas Nacionais investiu 1,5 milhões de euros na compra de cinco máquinas inovadoras para fazer a limpeza das florestas nas faixas de servidão de linhas elétricas e gasodutos, informou hoje a empresa.
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Economia REN
Em declarações à Lusa, o responsável pelo património da REN, João Gaspar, disse que estas máquinas, que vão começar a trabalhar dentro de um mês em diversas zonas do país, vão permitir uma "maior eficiência e produtividade" nas atividades de silvicultura e gestão de combustível.
"Uma máquina destas equivale a 60 homens a trabalhar. Elas têm um destroçador florestal à frente e são muito mais eficientes. Outra das vantagens é que ela faz uma pequena movimentação do solo e, portanto, retarda o surgimento da vegetação", explicou o mesmo responsável.
João Gaspar falava na Expoflorestal, um certame dedicado à fileira da floresta, que foi inaugurado hoje, em Albergaria-a-Velha, e onde decorreu uma demonstração das máquinas que foram desenhadas e construídas com o propósito específico para a limpeza das florestas.
O responsável pelo património da REN referiu ainda que em 2018, foi realizada a limpeza de cerca de 6.100 hectares, que ronda um investimento de cerca de seis milhões de euros.
"Este ano, pretendemos chegar aos sete mil hectares, com a ajuda destas máquinas", disse.
Segundo dados da empresa, a REN tem quase dez mil quilómetros de servidões de linhas elétricas e gasodutos, sendo que cerca de 60% destas faixas de servidão estão inseridas em espaços florestais.
"Temos para gerir cerca de 21 mil hectares em espaços florestais. Os terrenos onde operamos não são nossos. Portanto, estas operações de limpeza são sempre realizadas em conjunto com os proprietários dos terrenos e, em média, temos de contactar cerca de 20 mil proprietários por ano", referiu João Gaspar.
O mesmo responsável salientou ainda que este trabalho faz "potenciar" as infraestruturas da REN como "uma mais-valia na prevenção e no combate aos incêndios florestais".
"Ao manter as faixas limpas, potenciamos oportunidades de combate aos diversos agentes da proteção civil, nomeadamente os bombeiros", explicou.
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