Audição de Joe Berardo foi "um momento lamentável e inqualificável"
Luís Marques Mendes critica também a banca, no seu espaço de opinião da SIC, questionando a forma como foram feitos os empréstimos a Joe Berardo.
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Economia Marques Mendes
"Um momento absolutamente lamentável e inqualificável da parte do Joe Berardo”, considerou Luís Marques Mendes, este domingo, sobre audição do empresário na comissão parlamentar de inquérito à recapitalização e gestão da CGD, que decorreu na Assembleia da República.
No entender do comentador, Berardo “esteve aquelas horas todas na comissão parlamentar a gozar com o pagode”. “A gozar consigo, comigo, e com a generalidade dos portugueses. Porque não tem sequer ponta de respeito por aqueles milhões de impostos de dinheiro público que entrou nos bancos por causa dos prejuízos de Joe Berardo e de outros como Joe Berardo”, afirmou, no seu espaço de opinião da SIC.
O antigo líder do PSD vai ainda mais longe, acusando Berardo de não mostrar “um pingo de vergonha” no momento em que diz que não tem dívidas pessoais. “Ele que é um dos maiores devedores à banca, vir dizer que pessoalmente não tem dívidas, que não deve nada e que até tem ajudado os bancos… Eu diria que isto é de quem tem uma lata monumental, um descaramento do tamanho do mundo”, criticou.
Sublinhe-se que o empresário do ramo da arte tem sido uma das figuras mais criticadas no âmbito da comissão de inquérito à CGD, por causa da sua reação às perguntas dos deputados. O banco público, recorde-se, fez empréstimos a entidades de Joe Berardo (Metalgest e Fundação Berardo) na ordem dos 321 milhões de euros, que não foram pagos.
Marques Mendes também aponta baterias à banca. “Ainda mais assustador é isto. Como é que foi possível que vários bancos tivessem colocado nas mãos deste homem e do seu grupo empresarial mil milhões de euros, uma pessoa com estas características, com estas condições e nas circunstâncias que hoje em dia se conhecem?”, questionou.
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