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Criação de departamento de risco na CGD "não foi bem aceite" por todos

A criação de um departamento de gestão de risco na CGD, em 2000, não foi bem aceite por toda a gente dentro da instituição, disse hoje o ex-presidente do banco António de Sousa.

Criação de departamento de risco na CGD "não foi bem aceite" por todos
Notícias ao Minuto

12:54 - 30/04/19 por Lusa

Economia Comissão de inquérito

Questionado pelo grupo parlamentar do PSD, o antigo presidente do banco público disse que foi ele que criou o departamento de risco na CGD assim que tomou posse, pois foi algo que considerou "prioritário" tendo em conta a sua experiência anterior no Banco de Portugal.

António de Sousa falava na II Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) à Recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e à Gestão do Banco que hoje vai ouvir dois antigos presidentes do banco público: António de Sousa (presidente do banco entre 2000 e 2004), e Carlos Santos Ferreira (entre 2005-2008).

"A criação de um departamento de risco não foi igualmente bem aceite por toda a gente dentro da instituição", disse o antigo gestor do banco, recordando que no banco se comentava: "porque é que este senhor vem para aqui agora criar modelos novos, de gestão de risco?".

"Isso criou uma certa perturbação. Gerou choques e reações. As reações à minha frente não eram muito grandes, mas sei que elas existiam", disse aos deputados, admitindo no entanto, que na altura, a avaliação do risco na banca "não tinha a importância que veio a adquirir mais tarde".

Ao grupo parlamentar do Bloco de Esquerda (BE), António de Sousa falou ainda da carta enviada pelo ex-adminstrador da CGD, Almerindo Marques, a alertar para más práticas no banco - que o ex-governador do Banco de Portugal Vítor Constâncio disse durante a sua audição no parlamento no mês passado que não fazia ideia se a teria recebido - embora nunca a tenha visto "fisicamente".

"Conheço a carta, embora nunca a tenha visto fisicamente", disse o antigo presidente da CGD, acrescentando que quem o informou do conteúdo da carta de Almerindo Marques foi o então ministro das Finanças, Pina Moura, e o Governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio.

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