CGTP comemora em 40 localidades com reivindicações e protestos
A CGTP vai comemorar o 1.º de Maio em cerca de 40 localidades de todo o país com o objetivo de fazer ouvir os protestos e as reivindicações dos trabalhadores junto dos empregadores e do Governo.
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Economia 1.º Maio
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, disse à agência Lusa que as comemorações da Intersindical têm como ideia central valorizar a participação dos trabalhadores neste dia "de festa e de luta", independentemente das suas convicções e opiniões políticas.
"Este não é um dia qualquer, é o nosso dia. E esperamos que os trabalhadores, no 1.º de Maio, estejam na rua a protestar, a participar nas iniciativas da CGTP, para se fazerem ouvir", considerou o sindicalista.
"E nós, mais uma vez, estaremos a dizer que ouçam os trabalhadores e as propostas e as reivindicações da CGTP, pois se não houver uma resposta atempada, a única solução será a continuação e a intensificação da luta", acrescentou.
Arménio Carlos lembrou, a propósito, que no primeiro trimestre deste ano já foram emitidos 275 pré-avisos de greve, quando ao longo de 2018 tinham sido emitidos 733 e em 2017 foram 613 pré-avisos de greve.
Este é o último ano em que Arménio Carlos sobe ao palco do 1.º de Maio para fazer a habitual intervenção político sindical na Alameda Afonso Henriques, em Lisboa, ladeado pelos restantes 28 elementos da comissão executiva da Intersindical.
O sindicalista disse que irá defender o aumento dos salários, o combate à precariedade laboral e à desregulação dos horários de trabalho e melhoria dos serviços públicos.
As comemorações do Dia do Trabalhador promovidas pela Inter decorrem em todos os distritos e nas regiões autónomas e incluem concentrações e manifestações, provas desportivas e eventos culturais e de convívio.
O ponto alto será a manifestação de Lisboa, com partida do Martim Moniz, e comício na Alameda.
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