Num comunicado hoje divulgado, a CCT indica que "os prejuízos [da greve dos trabalhadores] foram avultados e na ordem das dezenas de milhões de euros, 31,18 milhões de euros, mais outros custos de contexto".
A organização contabilizou uma redução de 10% no crude processado e de 30% na margem de refinação e salienta que "no tempo todo em que decorreu a greve, a Administração fugiu a assumir publicamente os prejuízos da greve e continua a fazê-lo".
A CCT assinala também que, "apesar dos condicionamentos que o Governo do PS e a Administração impuseram", os trabalhadores "deram provas" de uma firmeza e determinação "muitos grandes", tendo ainda mostrado "inteligência e criatividade para contornar todos os obstáculos que se lhes colocaram".
A última greve começou em 02 de janeiro e terminou em 11 de abril. Segundo a CCT "ficará para a história como uma das mais longas já realizadas".
"A greve está suspensa e poderá ser retomada", acrescenta ainda o comunicado.
Na terça-feira está marcado um plenário de trabalhadores em Sines para dar conta do ponto de situação das negociações. Nos dias 2 e 3 de maio haverá plenários no Porto e em Lisboa, respetivamente.