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Banco de Portugal responde a acusações de Ricardo Salgado

O ex-banqueiro Ricardo Salgado continua a considerar que a resolução foi um erro e que, por isso, a responsabilidade pelo colapso do Banco Espírito Santo (BES) pertence ao Banco de Portugal.

Banco de Portugal responde a acusações de Ricardo Salgado
Notícias ao Minuto

18:35 - 04/03/19 por Notícias Ao Minuto

Economia Caso BES

A poucos meses de completar cinco anos, o colapso do BES voltou a ser notícia. O ex-banqueiro Ricardo Salgado reiterou, em entrevista este fim de semana à rádio TSF, que a culpa de tudo o que aconteceu é do Banco de Portugal. Mais, disse. A resolução foi um erro colossal, com motivações políticas.

A resposta do supervisor chegou esta segunda-feira em comunicado enviado às redações. Começa por sublinhar o Banco de Portugal (BdP) "que já foram prestados esclarecimentos sobre todas as situações abordadas" na entrevista a Ricardo Salgado, nomeadamente, destaca o BdP, "no contexto da Comissão Parlamentar de Inquérito realizada, cujo relatório final é público".

Além da menção ao relatório, considera a instituição liderado por Carlos Costa que, "logo em 2014, deu início a um conjunto de investigações que visaram apurar as responsabilidades inerentes aos atos de gestão praticados pela anterior administração do Banco Espírito Santo, S.A.". E, acrescenta o documento, já foi "concluída" a "grande maioria das investigações".

A concluir, o curto comunicado, o BdP lembra que "das três decisões já proferidas (...), uma foi já objeto de apreciação de mérito pelo Tribunal da Concorrência Regulação e Supervisão, que confirmou os factos apurados pelo Banco de Portugal, bem como a imputação de responsabilidades individuais".

Na entrevista à TSF, recorde-se, o ex-banqueiro afirmou, por exemplo, que "havia outras soluções para salvar o Banco Espírito Santo. Uma das coisas que me leva a pensar que não houve vontade política foi o facto de o senhor governador e o Banco de Portugal (BdP) terem recusado três hipóteses de recapitalização do banco".

Para Salgado, depois de terem começado fugas de depósitos e da "quebra brutal de confiança", só havia uma forma de o corrigir: "Injetar confiança". Mas "havia uma pressão enorme para uma solução que acabasse com o Banco Espírito Santo", acusou o ex-banqueiro. 

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