O banco estatal brasileiro, que tem ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo, informou que o resultado deve-se à "redução das despesas de provisão de crédito, o aumento das rendas de tarifas, que cresceram acima da inflação e pelo controlo de custos, que desempenharam abaixo da inflação".
No quarto trimestre do ano passado, o Banco do Brasil obteve um lucro de 3,8 mil milhões de reais (890 milhões de euros), resultado 22,3% maior do que o obtido no mesmo período de 2017 e 19,8% superior aos três meses anteriores.
A carteira de crédito ampliada do Banco do Brasil cresceu 1,8% ante dezembro de 2017 e encerrou o ano com 697,3 mil milhões de reais (cerca de 163,1 mil milhões de euros).
O banco estatal brasileiro também informou que a taxa de incumprimento, medida por empréstimos não pagos que estão vencidos há mais de 90 dias, continuou em tendência de queda ficando em 2,53% ante o percentual de 3,72% registado em dezembro 2017.
O bom desempenho financeiro do Banco do Brasil somou-se ao balanço de entidades financeiras privadas do país, que já divulgaram seus resultados anuais.
O Itaú Unibanco, a maior instituição financeira privada do Brasil, encerrou o ano passado com um lucro de 24,9 mil milhões de reais (5,8 mil milhões de euros), dado que indica uma subida de 4,2% em relação ao resultado de 2017.
O Banco Bradesco, por sua vez, obteve um lucro de 19 mil milhões de reais (4,5 mil milhões de euros), cifra que indicou um aumento de 30,1% ante 2017.
Já o lucro do Banco Santander Brasil subiu 52,1 % na mesma base de comparação, alcançando 12,1 mil milhões de reais (cerca de 2,8 milhões de euros).