Em declarações à Lusa, o presidente do sindicato, Rui Luís, afirmou que a decisão da TAP foi comunicada na segunda-feira, através de uma “circular”, referindo que a transportadora não deu qualquer justificação para anular a entrega dos títulos de refeição.
Contactada pela Lusa, fonte oficial da companhia aérea disse que “a TAP cumpre todas as suas obrigações legais e práticas nesta matéria”, sem acrescentar mais comentários e sem confirmar se a entrega de títulos de refeição foi anulada.
O sindicato alerta também, em comunicado, para a "proibição de informar os passageiros antes do embarque de que não haverá serviço comercial a bordo quando os voos estiverem a operar com tripulação mínima de segurança".
Na semana passada, o SNPVAC criticou a “má gestão do acionista Estado na companhia aérea portuguesa”, afirmando que a TAP “gasta, em média, 450 mil euros por mês no estrangeiro na compensação dos passageiros que não usufruem de serviço a bordo quando estes se encontram em voos com tripulação mínima de segurança”, em vez de aumentar o número de tripulantes a bordo.
Em julho, o sindicato representativo dos comissários e assistentes de bordo já havia acusado a TAP de gerir mal a tripulação e fazer voos sem serviço de bordo, tendo, na altura, a companhia minimizado a questão e falado em ataque à reputação da empresa.