Empresa Vale reduz meta de produção de carvão em Moçambique

A empresa mineira Vale voltou a reduzir as previsões de produção de carvão deste ano a partir da mina de Moatize, no interior de Moçambique, desta feita de 15 para 12 milhões de toneladas, anunciou a empresa.

Vale reduz meta de produção de carvão de 15 para 12 milhões de toneladas em Moçambique

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Lusa
31/10/2018 16:36 ‧ 31/10/2018 por Lusa

Economia

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"Como resultado da implementação contínua" de "mudanças estruturais", o objetivo de produção de carvão foi revisto "para aproximadamente 12 milhões de toneladas em 2018", lê-se no relatório de produção e vendas da Vale do terceiro trimestre, consultado hoje pela Lusa.

Em maio, a Vale tinha anunciado que previa produzir este ano 15 milhões de toneladas de carvão, contra a meta de 16 milhões que havia planificado, devido a intempéries que assolaram a zona de produção.

Desta feita, no terceiro trimestre, a revisão em baixa é explicada com o facto de "o negócio de carvão estar a rever os seus processos e o plano de mina para tornar 2018 no ano de estabilização de Moatize" com subidas de produção sustentáveis a partir do próximo ano.

A exportação de carvão tem sido um dos motores da economia moçambicana.

Aquando da primeira revisão das projeções de produção da Vale, o ministro da Economia e Finanças admitiu que tal levaria a uma redução das perspetivas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

Atualmente, o Governo moçambicano prevê que o PIB cresça 4,1% em 2018 - enquanto o Fundo Monetário Internacional (FMI) aponta para 3,5% e o Banco Mundial para 3,3%.

Nos primeiros nove meses de 2018, a produção de carvão da Vale em Moçambique desceu 2,2% e a venda caiu 7,2%, face ao mesmo período de 2017.

Em 2017, a Vale produziu 11,2 milhões de toneladas, face a 5,6 milhões de toneladas em 2016.

Já em maio, Márcio Godoy, presidente da Vale Moçambique, tinha assinalado que a Vale ainda teria de consolidar o processo de produção para aproveitar na plenitude a capacidade de exportação de 18 milhões de toneladas de carvão por ano do Corredor Logístico de Nacala - que compreende uma linha férrea de 912 quilómetros e o porto de águas profundas de Nacala, apto a receber navios de grande calado.

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