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EDP Renováveis dispara 3,5%, mas Engie nega estar a preparar uma OPA
Na segunda-feira, a Bloomberg noticiou que a francesa Engie estaria a preparar lançar uma oferta de aquisição sobre as ações da EDP Renováveis. A CMVM pediu, entretanto, esclarecimentos à energética, que negou estar a preparar uma OPA, mas afirmou estar "constantemente a analisar oportunidades de investimento”.
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Economia Negócio
As ações da EDP Renováveis avançam 3,5%, na sessão desta terça-feira, depois a Bloomberg ter noticiado que a energética francesa Engie estaria a ponderar lançar uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a EDP Renováveis, no valor de 7,3 mil milhões de euros. A Engie veio entretanto negar que esteja a preparar lançar uma OPA.
Há pouco, as ações da EDP Renováveis avançavam 3,1% para 8,575 euros, de acordo com o site da Euronext.
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) pediu esclarecimentos à energética francesa sobre a possibilidade de avançar com uma OPA sobre a Renováveis. Numa nota divulgada ao mercado, esta terça-feira, a Engie diz que não está a preparar qualquer oferta sobre a empresa portuguesa, mas que está "constantemente a analisar oportunidades de investimento”.
“Tendo em conta a recente especulação sobre a intenção de a Engie lançar uma proposta de aquisição sobre as ações da EDP Renováveis, a Engie gostaria de clarificar que é uma das maiores utilities europeias com operações mundiais, [pelo que] está constantemente a analisar oportunidades de investimento. Dito isto, a Engie gostaria de clarificar que não tomou qualquer decisão sobre a EDPR e [que] atualmente não está a preparar qualquer oferta de aquisição sobre as ações da EDP Renováveis, S.A.", pode ler-se no comunicado divulgado pela CMVM com a resposta da Engie.
Caso esta oferta se tornasse efetiva juntar-se-ia à da China Three Gorges, que tem em processo uma OPA sobre a EDP - empresa que tem a maioria do capital da EDP Renováveis - e outra OPA sobre a EDP Renováveis, sendo que esta última está dependente do sucesso da primeira.
Em abril, o canal BFM Business, citando fontes próximas da Engie, tinha dito que o segundo maior grupo energético mundial estava interessado na aquisição da EDP. Na altura, o presidente executivo da elétrica, António Mexia, afirmou que não havia quaisquer contactos ou negociações com a francesa Engie com vista a "operações de consolidação".
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