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Inspetores das pescas em greve às horas extra entre julho e setembro

Os inspetores das pescas vão estar em greve ao trabalho extraordinário entre 3 de julho e 30 de setembro, face à ausência de respostas do Governo, indicou hoje a federação dos sindicatos de trabalhadores em funções públicas.

Inspetores das pescas em greve às horas extra entre julho e setembro
Notícias ao Minuto

14:05 - 25/06/18 por Lusa

Economia FNSTFPS

"O Governo continua sem negociar a carreira especial de inspeção das pescas, não dando resposta às diversas propostas de alteração ao seu documento inicial (...). Deste modo, os trabalhadores da carreira de inspeção das pescas vão continuar em greve ao trabalho extraordinário, agora a partir de 3 de julho e até 30 de setembro", disse, em comunicado, a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS).

A federação referiu que a "ministra do Mar e o secretário de Estado das Pescas optaram por se remeter ao silêncio", não agendando uma nova reunião com os representantes dos trabalhadores desde dia 9 de março.

"Esta situação é tanto mais grave quando o Governo já foi notificado pelo comissário europeu das Pescas para o facto de Portugal vir ser penalizado pela ausência de medidas que visem o reforço das competências dos inspetores das pescas portugueses que, simultaneamente, são inspetores da União Europeia", vincou a FNSTFPS.

Por isto, a federação "exige" que o Governo retome a negociação da carreira especial, não pondo de lado a hipótese de avançar com novas formas de luta.

Em 2 de abril, os inspetores das pescas iniciaram um trimestre de greve ao trabalho extraordinário e em dia de descanso, que se prolonga até domingo.

Em fevereiro, o Ministério do Mar apresentou à FNSTFPS um projeto de criação da carreira especial de inspeção das pescas, que, segundo a estrutura sindical, não correspondeu às expectativas e às exigências dos trabalhadores.

"Não só porque no plano salarial não se regista qualquer valorização, mas também porque não consagra medidas para a resolução de problemas que subsistem há largos anos, como o da organização dos horários e da duração de trabalho, o da compensação pelo trabalho prestado em missões a bordo e o do regime de aposentação", disse, na altura, a federação.

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