Desespero desnecessário. Polémica desnecessária. E Sporting segue invicto
Bas Dost fez, aos 86 minutos, o golo do triunfo sobre o Vitória de Setúbal, que coloca o Sporting na liderança provisória do campeonato português.
© Global Imagens
Desporto Análise
O Sporting somou, esta sexta-feira, a segunda vitória nos dois primeiros jogos do campeonato nacional, desta feita, diante do Vitória de Setúbal.
Num encontro dominado, do princípio ao fim, pela equipa de Alvalade, o golo que desatou o nó surgiu apenas aos 86 minutos de jogo, num penálti que suscitou grande contestação por parte do conjunto sadino
Bas Dost afugentou o fantasma de William
As estatísticas não mentem. A equipa de Jorge Jesus terminou o duelo com o Vitória de Setúbal com um registo esmagador: 64% de posse de bola, contra os 36% do adversário. Dez remates contra apenas quatro.
Desde início, os leões encostaram os homens de José Couceiro às cordas, mas a ausência de William Carvalho notou-se em demasia. Com um jogo interior praticamente inexistente, o Sporting viu-se obrigado a apostar no jogo pelas alas e no consecutivo cruzamento para a cabeça de Bas Dost.
Ora, o internacional holandês, que até esteve numa noite particularmente desinspirada – muito graças ao ‘cerco’ feito por Frederico Venâncio e Pedro Pinto – foi uma sombra de si próprio, acabou por chamar para si o protagonismo, ao marcar, aos 86 minutos, a partir de uma grande penalidade, o golo do triunfo.
Onde andou o vídeo-árbitro?
O Sporting, sem grandes ideias de jogo, esteve longe de ter uma noite feliz. O Vitória de Setúbal, obrigado a defender, muitas vezes, dentro da própria grande área, muito menos. A equipa de arbitragem seguiu o exemplo e mostrou-se, também ela, em ‘noite não’.
Muitos foram os lances em que – na maior parte das vezes sem razão – se pediu penálti em Alvalade. O mais flagrante terá sido aquele ocorrido aos 33 minutos, quando Sebastián Coates caiu na grande área. Tudo isto sem que Bruno Paixão pedisse a intervenção do vídeo-árbitro.
O juiz optou por apenas apontar para a marca dos 11 metros aos 86 minutos, num lance que deixa algumas dúvidas. Tudo isto enquanto o Hugo Miguel, na Cidade do Futebol, permaneceu impávido e sereno. Tal como o sofrimento leonino, também a polémica arbitral foi, no mínimo, desnecessária.
Jorge Jesus ganhou o jogo do banco
Bas Dost, com o golo marcado nos instantes finais, foi o herói da partida. No entanto, foi da cabeça de Jorge Jesus que nasceu o triunfo leonino.
Com as entradas de Bruno Fernandes e Seydou Doumbia, o técnico conseguiu que o Sporting traduzisse, por fim, o domínio em reais oportunidades de golo. O primeiro conseguiu, sozinho, imaginar jogadas de perigo. O segundo, apesar de perdulário, esteve sempre no sítio certo para lançar o pânico.
A jogada de mestre de Jorge Jesus colocou, assim, os verde e brancos na liderança provisória do campeonato português, com seis pontos em dois jogos.
Sporting | vs | Vitória |
64% | Posse de bola | 36% |
29% | Ataque perigoso | 18% |
42% | Ataque | 44% |
29% | Bola segura | 38% |
10 | Tentativas de golo | 4 |
4 | Remates à baliza | 2 |
6 | Remates fora | 2 |
7 | Cantos | 1 |
22 | Livres diretos | 18 |
1 | Foras de jogo | 1 |
1/0 | Cartões amarelos/vermelhos | 2/0 |
17 | Faltas | 21 |
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