“Está claro que não vou continuar no Real Madrid. Essa etapa terminou e a partir de agora começara outra. A forma como o clube me tem tratado não foi a mais correta”. Foi assim que, esta segunda-feira, Pepe anunciou o ‘adeus’ definitivo ao Real Madrid.
O jornal espanhol Marca escreve, esta terça-feira, que o ‘divórcio’ era, há muito, uma certeza para ambas as partes e os primeiros sinais de desgaste começaram a surgir logo em dezembro, com o início das renovações tendo em visto a renovação.
José Ángel Sánchez, diretor geral do conjunto espanhol, disse a Jorge Mendes, empresário do internacional português, que estaria disposto a negociar um novo contrato, mas que este apenas teria a duração de 12 meses.
A opção não agradou ao jogador, que pretendia um vínculo de dois anos, pelo que o Real Madrid chegou ao limite: uma temporada, mais outra de opção, um cenário que foi encarado por Pepe como de desrespeito pelas dez temporadas passadas no Santiago Bernabéu.
Foi então que que o central começou a aguardar por propostas concretas do futebol chinês… que acabaram por não chegar. Entretanto, durante todo o mês de janeiro, o jogador foi-se treinando à parte do grupo, ora por lesão, ora por desmotivação.
Ainda assim, face às lesões que foram afetando o plantel, Zidane voltou atrás e deu mais alguns minutos a Pepe, situação que originou uma divisão do balneário, já que praticamente todo o grupo, à exceção de Cristiano Ronaldo e Fábio Coentrão, considerou a situação como injusta, por entender que este não teria dado o máximo nos últimos meses.
Foi então que, a 8 de abril, Pepe fez o seu último jogo pelo Real Madrid. Foi titular no dérbi com o Atlético de Madrid, saiu lesionado aos 67 minutos e, desde então, deixou de entrar nas contas de Zidane.