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"Estou disposto a ir a votos e não tenho medo de ouvir os sócios"

O presidente do Sporting, Godinho Lopes, garantiu esta sexta-feira, em conferência de imprensa que há disponibilidade da sua parte para se submeter a eleições, desde que os órgãos sociais do clube desconvoquem a Assembleia Geral, marcada para o próximo dia 9 de Fevereiro, sustentando que este não é o momento para ouvir os sócios, que o local não é o indicado, e que aquela reunião é ilegal.

"Estou disposto a ir a votos e não tenho medo de ouvir os sócios"
Notícias ao Minuto

13:07 - 01/02/13 por Elsa Pereira

Desporto Godinho Lopes

“Não tenho medo de ir a votos, não tenho medo de ouvir os sócios, não tenho medo de estar olhos nos olhos com os sócios”. A declaração pertence ao presidente do Sporting, Godinho Lopes que, em conferência de imprensa admitiu, pela primeira vez, um cenário de eleições antecipadas.

No entanto, o responsável impôs uma condição à Mesa da Assembleia Geral: que desconvoque a Assembleia Geral agendada para dia 9 de Fevereiro, tendo em conta que a mesma é “ilegal”, considerando que o local que foi escolhido para a sua realização é “inqualificável” e que este não é o momento indicado para ouvir os sócios, mas antes para apostar na “estabilidade financeira do clube”.

Godinho Lopes não poupou críticas aos responsáveis dos órgãos sociais a quem ontem foram desferidos ovos e maçãs numa sessão de esclarecimentos aos sócios, acusando-os de “golpe de Estado” e de terem prejudicado as negociações de jogadores, em época de transferências de Inverno, inviabilizando algumas contratações, nomeadamente a de Niculae, que já era dado como certo em Alvalade.

Relativamente ao facto de Daniel Sampaio, vice-presidente da Mesa Assembleia Geral, ter considerado pouco cortês não ter havido um telefonema de Godinho Lopes, em solidariedade aos incidentes de ontem, o presidente dos ‘leões’ afiançou ter enviado um sms pessoal, justamente, nesse sentido, constatando que em situações análogas não recebeu dos órgãos sociais qualquer manifestação solidária.

“É lamentável que num momento difícil como este haja sistemáticas perturbações da vida corrente do Sporting”, que são “muito graves”, rematou o responsável.

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