Casillas, habitual capitão da equipa treinada pelo português José Mourinho, começou no banco de suplentes o último jogo para o campeonato espanhol, com a Real Sociedad, mas foi chamado à baliza do Real Madrid após a expulsão do guarda-redes Antonio Adán, recusando a braçadeira de capitão que Ronaldo lhe ofereceu.
"Não aceitei a braçadeira de Cristiano porque existe uma regra segundo a qual quem inicia um jogo com a braçadeira leva-a até ao fim. Pelo menos é assim nas selecções nacionais. Ele estava a atravessar um bom momento, por isso agradeci-lhe o gesto, mas recusei", disse Casillas, em referência a um jogo em que Ronaldo marcou dois golos na vitória dos madrilenos por 4-3.
O guarda-redes mostrou-se autocrítico com a condição de suplente no campeão espanhol, observando que "às vezes uma chamada de atenção não faz mal", lembrando que a decisão foi tomada pelo "responsável máximo da equipa [José Mourinho]" e prometendo "treinar melhor para voltar outra vez" a ser titular.