O Benfica está a menos de uma semana de iniciar aquele que será um ciclo 'infernal' de jogos e, por esta altura, José Mourinho já ganhou mais uma 'dor de cabeça', ao ter conhecimento da mais recente lesão de Georgiy Sudakov, ao serviço da seleção da Ucrânia. Será o início da 'revolução'?
O médio de 23 anos não completou sequer metade do 'louco' encontro diante da Islândia (3-5), na passada sexta-feira, a contar para a fase de qualificação via UEFA rumo ao Campeonato do Mundo de 2026, por culpa das intensas queixas no ombro esquerdo, após um choque com Saevar Magnússon, motivo pelo qual foi substituído, ao minuto 39.
Perante tal cenário, crescem as dúvidas quanto à sua disponibilidade para as próximas partidas e, como tal, já se trata de uma peça que tem impacto nas eventuais mudanças no xadrez de José Mourinho - ele que apostou precisamente no mesmo onze inicial nos últimos dois duelos, quer na derrota diante do Chelsea (1-0) na Liga dos Campeões, quer no empate alcançado no Clássico frente ao FC Porto (0-0), a contar para o campeonato.
Desses onze titulares, a grande maioria dos elementos encontram-se nas respetivas seleções, à exceção de Fredrik Aursnes (que descartou a seleção da Noruega), do argentino Enzo Barrenechea e do sueco Samuel Dahl, contrariamente a Anatoliy Trubin (Ucrânia), Amar Dedic (Bósnia e Herzegovina), Nicolás Otamendi (Argentina), António Silva (Portugal), Richard Ríos (Colômbia), Georgiy Sudakov (Ucrânia), Dodi Lukebakio (Bélgica) e Vangelis Pavlidis (Grécia), para além de outros suplentes.
Leandro Barreiro (Luxemburgo), Andreas Schjelderup (Noruega), Franjo Ivanovic (Croácia), Gonçalo Oliveira (sub-21 de Portugal), Rafael Obrador (sub-21 de Espanha), Joshua Wynder (sub-20 dos Estados Unidos da América), Gianluca Prestianni (sub-20 da Argentina), Leandro Santos, João Veloso e João Rego (sub-20 de Portugal) são outros dos jogadores - que oscilam entre o onze, o banco e as escolhas esporádicas - a poderem ser opção para José Mourinho, face à mexidas que se irão verificar, de onze inicial para onze inicial, nos próximos tempos. O desgaste e as possíveis lesões assim o deverão exigir.
Vem aí ciclo 'louco'
Assim que termine a fase de compromissos internacionais de seleções, o Benfica iniciará um ciclo de sete jogos em cerca de três semanas, desde as três provas internas à competição europeia em que está inserido: a Liga dos Campeões.
A caminhada começa no reduto do Desportivo de Chaves, já na próxima sexta-feira, a contar para a terceira eliminatória da Taça de Portugal, seguindo-se a deslocação ao terreno do Newcastle na Champions (dia 21 de outubro), antes do regresso a casa para um duplo compromisso. O regresso ao campeonato acontece frente ao Arouca (dia 25), precisamente no dia das eleições presidenciais, antecedendo a receção ao Tondela na luta pela final four da Taça da Liga, no dia 29.
Já o mês de novembro arranca frente ao Vitória SC, em Guimarães, em duelo referente à 10.ª jornada do campeonato, logo no dia 1, seguindo-se um duplo duelo caseiro no Estádio da Luz: o primeiro frente ao Bayer Leverkusen (no dia 5) na Liga dos Campeões e o segundo diante do Casa Pia (dia 9), antes de uma nova pausa para compromissos de seleções.
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