A 'guerra' entre FC Porto e Benfica após o Clássico (0-0) do passado domingo parece não ter fim. Desta vez, foi Rui Costa a reagir às acusações de André Villas-Boas e, em entrevista concedida à TSF, esta quinta-feira, admitiu avançar com uma queixa contra Alan Varela, na sequência do processo colocado pelo seu rival contra Vangelis Pavlidis.
"Se vamos apresentar queixas sobre uma situação daquelas normal, nós também teremos razões para o fazer. Se me agrada entrar numa situação do género? Não, não me agrada, mas é uma resposta e se vale para um lado, tem de valer para o outro", começou por dizer sobre o lance aos 12 minutos no encontro disputado no Estádio do Dragão, quando Alan Varela atingiu Vangelis Pavlidis.
No entanto, tudo começou com um lance protagonizado precisamente pelo avançado grego, acusado de agressão a Clássico nos primeiros segundos do Clássico sem qualquer intervenção do VAR. A queixa formalizada por André Villas-Boas junto do Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) rapidamente foi pintada como "disparatada" pelo presidente das águias.
"É completamente disparatada, trata-se de uma situação normal do jogo. Não faz o mínimo sentido levantar problemas onde não existem. Por outro lado, cria consequências. Faz muito pouco sentido, não é isto que queremos para o futebol português, mas é assim que estamos neste momento...", apontou de seguida.
Eleições à porta
Outro tema que não passou ao lado da entrevista foi, claro, o ato eleitoral dos encarnados agendado para o próximo dia 25 de outubro, para o qual Rui Costa tardou em recandidatar-se como presidente do Benfica, contando com a concorrência de João Noronha Lopes, João Diogo Manteigas, Cristóvão Carvalho, Martim Mayer e ainda o seu antecessor Luís Filipe Vieira.
"Eu espero que no dia em que estiver encerrado este processo eleitoral do Benfica, nós voltaremos a ser a família do Benfica e não o grupo A, B ou C do Benfica. É a missão do presidente que cá estiver. Se eu cá estiver é uma das minhas missões é promover ao máximo o benfiquismo na sua união completa e esperar que os sócios que estão hoje comigo ou com outros candidatos percebam toda essa situação e que, de uma vez por todas, possa haver um só Benfica que é aquilo que nos faz tão grandes quanto nós somos e precisamos de estar mais unidos do que nunca", alertou o líder máximo das águias.
"Há seis candidatos, há várias fações e é natural que cada pessoa tenha o seu candidato preferido e haja alguma divisão", atirou ainda Rui Costa.
Leia Também: Villas-Boas 'aquece' Clássico com o Benfica e aponta agressão de Pavlidis
Leia Também: Bah e Manu Silva explicam graves lesões: "Partilhar a mesma dor..."