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Gestão de João Simões feita por Rui Borges causa "estranheza"

Em conversa exclusiva com o Desporto ao Minuto, Carlos Xavier justifica a escassa utilização do médio português, de 18 anos, sobretudo no campeonato. Foi titular na Liga dos Campeões, mas acabou na bancada contra o Sp. Braga.

Gestão de João Simões feita por Rui Borges causa "estranheza"

© Getty Images

Luis Júnior
08/10/2025 07:07 ‧ há 20 horas por Luis Júnior

Desporto

Exclusivo

A forma como Rui Borges tem gerido o plantel neste arranque de temporada tem sido alvo de análise, sobretudo com a utilização intermitente de João Simões. Em 2025/26, o médio português, de 18 anos, leva apenas 81 minutos somados repartidos por três jogos, depois de te recuperado de uma grave lesão. 

 

De forma surpreendente, a promessa da Academia Cristiano Ronaldo, em Alcochete, apareceu como titular na Liga dos Campeões, diante do Napoli, em solo italiano. Esteve em plano de destaque ao longo dos 78 minutos em campo, merecendo inclusive elogios de Rui Borges pelo seu desempenho.

No entanto, poucos dias volvidos, o técnico leonino voltou a apanhar toda a gente de surpresa, remetendo, por opção, João Simões para a bancada no desafio com o Sporting de Braga, para a oitava jornada da I Liga. Nesta prova, o camisola 52 dos leões conta com dois (!) minutos de utilização.

Em conversa exclusiva com o Desporto ao Minuto, Carlos Xavier manifestou a sua opinião sobre a gestão do jovem, recentemente convocado para a seleção nacional sub-21, liderada por Luís Freire.

"É um jogador para o futuro. É verdade que depois de um bom jogo com o Napoli, não ir sequer para o banco com o Sporting de Braga causou estranheza. Mas o técnico tem a sua estratégia. Nesse jogo, o Morita foi titular e o Kochorashvili era a segunda opção. Talvez, não fazia sentido ter o João Simões na convocatória", comentou o antigo médio, com duas passagens pelo emblema de Alvalade, entre a década de 80 e inicio de 90.

"O miúdo tem de continuar a trabalhar. Tem menos experiência em relação à concorrência, mas eles não vão aguentar os jogos todos. Haverá rotação e o João Simões tem de aproveitar para deixar a sua marca. Entendo que tem capacidade para poder acrescentar mais que o Kochorashvili em termos ofensivos", salientou.

O que é feito de Eduardo Quaresma?

Campeão nacional em 1981/92, Carlos Xavier criticou o aspeto negativo dos bicampeões nacionais no desafio com os bracarenses, que terminou numa igualdade a um golo.

Sporting perdeu 'poder' com Rui Borges em Alvalade (e nos jogos grandes)

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Técnico leonino novamente no olho da crítica após empate (1-1) com o Sporting de Braga, na oitava ronda da I Liga. Sob a sua liderança, Sporting já perdeu cinco pontos em Alvalade, mais do que na época passada e ainda não venceu qualquer adversário da mesma valia.

Luis Júnior | 07:50 - 07/10/2025

"Ainda bem que estamos na paragem para as seleções. A equipa, além de apresentar fadiga, tem de trabalhar urgentemente os lances de bola parada, que 'é um ai jesus'. Os jogadores envolvidos no processo defensivo parecem ter medo do contato, de irem ao choque com o adversário. Há que rever esse aspeto negativo. A ausência do Diomande não pode servir de justificação, embora dê mais segurança nesse tipo de lances", disse o antigo internacional português, colocando Eduardo Quaresma ao 'barulho'.

"O Quaresma 'desapareceu' da equipa também e é outro jogador que dá garantias na bola parada. No entanto, já reparei que tarda em afirmar-se. Raramente, aguenta os 90 minutos sem cãibras ou problemas físicos e só tem 23 anos de idade. Tem de trabalhar esse aspeto, pois é um jogador importante como vimos na época passada", completou Carlos Xavier.

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