O presidente da Mesa da Assembleia Geral do Benfica anunciou, este sábado, que dia 8 de novembro é a data para a segunda volta das eleições do clube encarnado. Assim sendo, caso a 25 de outubro não seja eleita uma nova direção, o novo ato eleitoral fica já marcado.
Rui Costa, João Noronha Lopes, João Diogo Manteigas, Luís Filipe Vieira, Martim Mayer e Cristóvão Carvalho são os candidatos que vão a votos.
Recorde-se que este sábado realizou-se a Assembleia Geral do clube da Luz para ser votado o regulamento eleitoral. A manhã acabaria, no entanto, por ser palco de momentos de grande tensão a envolver Vieira.
Tudo aconteceu no momento em que o antigo presidente tentou falar aos sócios, já depois da intervenção de Rui Costa. A contestação subiu de tom e até houve troca de agressões entre algumas pessoas. Vieira acabaria por ser interrompido e apenas falaria ao início da tarde, desta vez sem o desaguisado verificado na parte da manhã.
Relatório e contas chumbado
Na parte da tarde também foi votado o relatório e contas apresentado pela direção liderada por Rui Costa e os sócios chumbaram o mesmo com uma votação expressiva.
Foram 63,49% dos votos contra 36,51%, num universo de 1.188 associados, anunciou o clube.
Refira-se que o Benfica teve um resultado positivo de 40,7 milhões de euros, referente à época 2024/25, dos quais 27,5 ME são referentes ao clube e 13,2 ME "imputáveis aos interesses minoritários não controláveis", foi anunciado na sexta-feira, com o valor do resultado líquido consolidado a ser de mais 72,9 ME, em comparação com o período homólogo.
O resultado operacional (sem direitos de atletas) atingiu um valor positivo de 13,5 ME, uma melhoria de 40 ME face ao período homólogo, sendo o primeiro resultado operacional positivo desde 2018/19.
A melhoria do resultado operacional consolidado foi justificada pelo clube com o crescimento do resultado da atividade operacional sem direitos de atletas em 40 ME e pelas operações com os direitos de jogadores, que contribuíram para a evolução positiva do resultado em 33 ME.
As receitas apresentam valores recorde em várias linhas, designadamente rendimentos com direitos de televisão, que incluem o contrato da NOS, e os prémios associados à Liga dos Campeões e ao Mundial de Clubes, que atingiram os 148,4 ME.
As receitas associadas ao 'matchday', que inclui quotização, 'corporate' e bilhética, ascenderam a 62,8 ME e os rendimentos provenientes das atividades comerciais, alicerçadas principalmente nos patrocinadores e no 'merchandising', corresponderam a 72,8 ME.
O ativo ultrapassa agora os 568,1 ME, mais 6,3% face a 30 de junho de 2024, enquanto o passivo atinge os 533 ME, ou seja, um decréscimo de 1,2% face ao período homólogo
[Notícia atualizada às 17h31]
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