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Debast assume conversa com Rui Borges no Sporting: "Sou defesa-central"

Em entrevista ao Jornal Humo, internacional belga recordou a época transata, a primeira de leão ao peito, salientando a adaptação no meio-campo. No entanto, o jogador tem claro onde pretender evoluir na carreira.

Debast assume conversa com Rui Borges no Sporting: "Sou defesa-central"

© Getty Images

Luis Júnior
02/09/2025 22:29 ‧ há 8 horas por Luis Júnior

Desporto

Sporting

Zeno Debast concedeu uma entrevista ao jornal Humo, no qual abordou a sua primeira época pelo Sporting, culminada com o título de campeão nacional e vencedor da Taça de Portugal.

 

"Foi um ano fantástico. Joguei futebol no Anderlecht durante 15 anos. Ganhar dois troféus logo na minha primeira transferência é fenomenal", começou por dizer o internacional belga, de 21 anos.

Na época passada, o jogador foi orientado por três treinadores: Ruben Amorim, João Pereira e Rui Borges. Com este último, até foi adaptado na função de médio, para colmatar as ausências de Daniel Bragança, Morita e João Simões.

"Segundo o técnico, tinha as qualidades para isso e a equipa precisava de mim lá. Para a satisfação de todos fomos campeões e conquistámos a Taça de Portugal. Por que deveria estar decepcionado? Estava feliz a jogar", lembrou Zeno Debast, que assumiu que prefere jogar na sua posição natural.

"Na seleção da Bélgica entrou um novo selecionador, Rudi Garcia, que me perguntou a posição onde mais gostava de jogar e expliquei-lhe que só joguei no meio-campo devido às circunstâncias e disse-lhe que me sinto à vontade a defesa-central. O Sporting já esclareceu que sou um defesa-central”, revelou.

Questionado sobre o futebol português, o camisola seis da turma verde e branca salientou que teve de efetuar algumas mudanças na sua rotina para estar ao mais alto nível.

"O calor às vezes dificulta. Lutei contra isso há alguns meses. Graças aos truques da nossa nutricionista, aprendi a ultrapassar o problema bebendo bastante, especialmente bebidas energéticas. Também estou a comer de forma diferente e a consumir bastante sal antes dos jogos. Aqui o jogo é um pouco mais rápido e agressivo. Os árbitros deixam jogar mais como eu gosto, pois acho que dá mais entusiasmo ao jogo. Os jogadores também são mais astutos, especialmente no aspeto verbal. No início, nem percebia o que eles diziam. Agora que é que começo a entender e tenho de admitir que adoro. O futebol em Portugal é movido pela emoção. Depois também há uma diferença tática. Na Bélgica, podemos confiar nas nossas qualidades, enquanto aqui precisamos de adaptar-nos constantemente. Às vezes, o adversário joga com seis defesas e aí temos de forçar muito para para marcar e isso exige flexibilidade tática", completou Zeno Debast, que soma já cinco jogos na presente temporada.

Os últimos três foram na condição de titular ao lado de Gonçalo Inácio no eixo defensivo, dada a ausência do lesionado Ousmane Diomande. O costa-marfinense recupera de lesão muscular e poderá estar de regresso à competição, após a pausa internacional para as seleções.

Ao serviço da Bélgica, Zeno Debast irá tentar ajudar o seu país a marcar presença em mais uma edição do Campeonato do Mundo, agendado para o próximo ano, nos Estados Unidos da América, México e Canada.

Na fase de qualificação europeia, a Bélgica soma quatro pontos em dois jogos no grupo J, atrás de País de Gales e Macédónia do Norte, ambos com quatro jogos realizados.

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