O Benfica terá alcançado um princípio de acordo com Mohamed Amoura, jogador de 25 anos de idade que, na passada temporada, deu nas vistas, ao serviço do Wolfsburgo, por empréstimo do Union Saint-Gilloise, somando um total de dez golos e nove assistências ao cabo de 34 jogos oficiais, motivo pelo qual o clube não hesitou em pagar quase 15 milhões de euros para o 'resgatar', a título definitivo.
De acordo com a edição desta sexta-feira do jornal A Bola, a direção liderada por Rui Costa já estará a par da vontade do internacional argelino em mudar-se para a Luz, pelo que irá, agora, encetar esforços no sentido de convencer os 11.º classificados da edição de 2024/25 da Bundesliga a libertá-lo. Uma tarefa que, no entanto, não se afigura de simples concretização.
Isto porque, acrescenta a mesma publicação, o conjunto alemão já terá feito saber que só admite abrir mão do avançado a troco de uma verba situada entre os 35 e os 40 milhões de euros... isto, quando o estatuto de reforço mais caro da história dos encarnados dá pelo nome de Richard Ríos, que, ainda este verão, foi adquirido ao Palmeiras (equipa orientada pelo treinador português Abel Ferreira), a troco de 27 milhões de euros.
Os responsáveis das águias estão dispostos, ainda assim, a fazer um esforço financeiro pelo atleta natural de Tahir. O plano passa, agora, por fazer chegar à Volkswagen Arena uma oferta inicial na ordem dos 30 milhões de euros, que poderá ascender aos 35 milhões de euros, mediante o cumprimento de objetivos desportivos de natureza individual e coletiva.
Anis Hadj Moussa é 'carta fora do baralho'
Anis Hadj Moussa era o objetivo primordial do Benfica para o reforço das alas do ataque, que ficou carente de opções, na sequência da grave lesão contraída por Bruma (que tem grande parte da temporada em risco), do final do contrato de Ángel di María (que optou por regressar ao Rosario Central) e da incerteza em torno do futuro imediato de Kerem Akturkoglu (que continua a ser negociado com o Fenerbahçe, de José Mourinho).
A primeira proposta formal por parte dos encarnados, no valor de 15 milhões de euros (mais três milhões de euros, em forma de bónus), foi prontamente rejeitada pelo Feyenoord, e nem o facto de a formação neerlandesa ter sido, ainda esta semana, eliminada pelo Fenerbahçe da terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões (com as consequências financeiras que isso acarreta), motivará uma nova tentativa.
Certo, neste momento, é que as águias pretendem dar este processo por encerrado o mais rapidamente possível. De preferência, a tempo do encontro da primeira mão dos playoffs de acesso à fase de liga da Liga dos Campeões, perante, precisamente, o Fenerbahçe, que está agendado para as 20h00 (hora de Portugal Continental) da próxima quarta-feira, no Sukru Saracoglu Stadium, na capital turca de Istambul, de forma a que o treinador, Bruno Lage, tenha à disposição todas as 'armas' de que necessita para seguir em frente.
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