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FC Porto "estranha" pedido do Benfica em suspender centralização

O FC Porto ficou surpreendido pelo pedido do Benfica em suspender imediatamente o processo de centralização dos direitos audiovisuais dos jogos da I e II Ligas, numa carta enviada hoje à Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).

MOREIRA DE CONEGOS, PORTUGAL - NOVEMBER 24: Andre Villas-Boas, President of FC Porto during the Portuguese Cup match between Moreirense and FC Porto on November 24, 2024 in Moreira de Conegos, Portugal.  (Photo by Diogo Cardoso/Getty Images)

© Getty Images

Lusa
10/07/2025 21:28 ‧ há 3 horas por Lusa

Desporto

FC Porto

"Não são inteiramente claros os motivos que justificam o momento escolhido para esta tomada de posição. Questionamo-nos se se deve à existência de dados novos, desconhecidos do FC Porto, ou se, internamente, o signatário encontrou razões para alterar e agora verbalizar um novo posicionamento", lê-se na missiva assinada pelo presidente 'azul e branco', André Villas-Boas, e à qual a agência Lusa teve acesso.

 

Na quarta-feira, numa carta enviada à LPFP e partilhada com os clubes dos dois escalões profissionais, o Benfica informou ter suspendido o seu lugar na Liga Centralização, empresa dedicada ao processo de comercialização centralizada dos direitos audiovisuais dos encontros da I e II Ligas a partir da temporada 2028/29, seguindo a legislação promulgada em março de 2021 pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

"A anunciada saída do Benfica da direção da Liga Centralização pode representar mais um atraso relevante num processo fundamental para a valorização e estabilidade das sociedades desportivas", adverte o FC Porto, manifestando "surpresa e estranheza" pela posição das 'águias', que apoiaram Reinaldo Teixeira e Pedro Proença nas eleições para as presidências da LPFP e da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), respetivamente.

Visando também o Sporting pela ausência na reunião de direção da Liga Centralização realizada na quarta-feira, os 'dragões' requereram ao líder da LPFP que "assuma uma posição mais assertiva e objetiva" sobre esse processo, em que "pouco ou nada de substancial tem sido concretizado, apesar da aproximação das metas estabelecidas".

"Talvez tenham surgido novos elementos. No entanto, nas mais recentes Cimeiras de Presidentes, já no decurso do seu mandato, e em múltiplos eventos organizados pela FPF, o FC Porto foi uma das poucas entidades a assumir posições públicas firmes sobre temas como a centralização, a reformulação dos quadros competitivos e o combate à corrupção - assuntos que, pela sua natureza, mereciam debate sério e transparente entre todas as sociedades desportivas", apontou, mostrando-se disponível para discutir este e outros temas em Assembleia Geral (AG) do organismo regulador do futebol profissional.

Horas depois da divulgação da missiva do Benfica, a LPFP informou ter registado as preocupações 'encarnadas' sobre a centralização dos direitos audiovisuais, "que representa uma transformação estrutural determinante" para o futuro do setor no país.

A carta concretizou algumas das posições tomadas pelo emblema da Luz depois da arbitragem de Luís Godinho na final da edição 2024/25 da Taça de Portugal, perdida frente ao bicampeão nacional Sporting, após prolongamento, por 3-1, em 25 de maio.

Além da suspensão do seu lugar de gerência na Liga Centralização, o Benfica solicitou audiências urgentes com o Governo e os grupos parlamentares da Assembleia da República, pedindo à FPF, à LPFP e à Procuradoria-Geral da República (PGR) que seja investigado e definido o exercício de funções de ex-árbitros em estruturas dirigentes.

"Tal sugestão levanta, de forma infundada, um manto de suspeição sobre figuras nacionais e internacionais que, de forma séria e competente, exercem ou exerceram funções relevantes em órgãos federativos, associativos, representações de classe ou até em clubes, nos quais colocam ao serviço da indústria o seu conhecimento técnico especializado", observou o FC Porto.

Lamentando a "falta de respeito para com diversos profissionais do futebol, bem como alguma omissão seletiva de factos que envolvem direta ou indiretamente" o Benfica no plano legal e jurídico, os 'dragões' recordam o processo dos 'emails' e as práticas classificadas pelo presidente 'encarnado', Rui Costa, como "influências diretas ou indiretas na arbitragem.

O FC Porto reconhece que, à data dos factos, a SAD do Benfica não acompanhou os apelos 'azuis e brancos' ou mostrou vontade "em contribuir para uma mudança estrutural, que agora, com espanto, se propõe liderar", solicitando ainda penas mais pesadas para os clubes prevaricadores, convicto de que "a aplicação de atenuantes para justificar decisões brandas apenas serve para reforçar perceções negativas".

 

Leia Também: Liga responde às críticas do Benfica: "Centralização é para avançar"

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