Bruno Costa estreou-se este sábado pelo seu novo clube na segunda divisão da Coreia do Sul e marcou o primeiro golo na conta pessoal nesta nova aventura. O português ex-FC Porto e Nacional fez o conhecido festejo de Diogo Jota e dedicou o golo aos dois irmãos que faleceram esta quinta-feira.
"Hoje joguei com dor no peito. Fiz o teu festejo, Diogo, como uma forma de homenagear tudo o que representaste para nós. Foi um abraço sentido do outro lado do mundo para a tua família e para todos os que te admiram", começou por dizer o jogador português à sua acessoria de imprensa.
"Foi um jogo muito especial, não apenas por ser a minha estreia, mas por tudo o que significava neste dia. Agradeço ao clube, aos adeptos e a todos os que têm apoiado este novo capítulo da minha carreira", acrescentou o português.
O médio, de 27 anos, marcou de grande penalidade ao minuto 45+6, estreando-se assim da melhor forma ao serviço do Gyeongnam FC, depois da recente transferência do Nacional para o futebol asiático.
Na publicação do Instagram, Bruno Costa não escondeu a emoção. "Num dia tão difícil para o futebol mundial, tive a honra de fazer o teu festejo, num gesto simples mas cheio de significado. Hoje joguei por ti, com dor no peito, mas também com a vontade de prestar uma homenagem verdadeira. Do outro lado do mundo, envio um abraço sentido à tua família e a todos os que te têm no coração", acrescentou.
"O futebol tem destas coisas. Liga-nos pelo respeito, pelo exemplo, pela paixão partilhada. E hoje, num campo na Coreia do Sul, senti isso com força. Foi a minha estreia pelo Gyeongnam FC. Um novo país, uma nova cultura, um novo desafio. E marquei. Um golo que não foi só meu, foi dedicado a vocês, Diogo e André", concluiu.
De recordar que Diogo Jota e André Silva morreram num acidente de automóvel, depois de um dos pneus do carro ter rebentado, acabando por resultar num despiste que terminou de forma trágica.
O funeral realizou-se esta manhã de sábado, com uma ausência a fazer-se sentir na enchente de jogadores e colegas de equipa que se deslocaram até Gondomar. Cristiano Ronaldo, apesar de não ter sido o único, terá faltado às cerimónias fúnebres de modo a não ofuscar e tirar atenção ao momento que pertencia às famílias dos dois jovens.
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