Anatoliy Trubin concedeu uma entrevista à DAZN publicada na íntegra esta segunda-feira, na qual abordou a participação do Benfica na fase de grupos no Mundial de Clubes, que decorre nos Estados Unidos da América.
"É um torneio magnífico, com uma oportunidade incrível de defrontar as melhores equipas do Mundo, nas apenas as europeias. O primeiro jogo contra a equipa argentina [Boca Juniors] foi fantástico. Eles têm muito fãs, mas não estava à espera de algo assim", começou por dizer o guarda-redes, revelando o ponto negativo da experiência até então.
"O único problema que vejo é o tempo e os jogos ao meio-dia. É demasiado, mas penso que é por causa da televisão", vincou.
Da qualidade de Di María à liderança de Otamendi
O dono da baliza encarnada, de 23 anos, analisou alguns elementos do plantel, com destaque para Angel Di Maria, que vai abandonar o clube da Luz após o torneio para regressar ao Rosario Central, da Argentina. "Quando é necessário, treina-se sozinho, e na véspera dos jogos, se quiser praticar livres ou penáltis, para mim é fantástico. É uma boa oportunidade para aprender algo com um dos melhores. Quando cheguei, trabalhar com Di María era como fazer parte de um filme, de um conto de fadas ou algo do género. Vi-o jogar no Real Madrid, no Manchester United, no PSG e ter a oportunidade de partilhar o balneário com ele é inacreditável e percebo a qualidade. porque é tão bom e porque é que tem um carreira como esta. Não consigo imaginar como ele era na sua melhor forma", referiu Anatoliy Trubin, rendido a outro sul-americano, caso de Nicolas Otamendi, capitão de equipa.
"Não é preciso falar com ele, mas é possível vê-lo como se comporta fora de campo. É um verdadeiro líder, capitão e um exemplo para muitos jogadores, sobretudo os defesas. Eu apenas conhecia-o como defesa-central, agora vejo-o como líder da equipa."
Van der Sar como inspiração
O próximo jogo das águias será frente ao Bayern Munique, que conta com a lenda Manuel Neuer na baliza dos atuais campeões germânicos: "Não é uma inspiração para mim, porque quando eu era criança ele ainda não estava no auge, mas é um guarda-redes lendário, venceu tudo e realizou feitos extraordinários que apenas ele poderia fazer. Não tenho um ídolo, mas na minha infância gostava muito de ver o Manchester United e na baliza estava Van der Sar. Gosto muito da maneira como ele jogava", completou Anatoliy Trubin, representante do povo ucraniano na competição.
"É uma honra representar o meu país e uma grande missão demonstrar que os ucranianos ainda estão vivos e que continuam a lutar."
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