Instantes após a conquista da Taça Hugo dos Santos em basquetebol, este domingo, na sequência do triunfo frente ao FC Porto (83-78), João Figueiredo, treinador do conjunto de Oliveira de Azeméis falou de um Dia da Mãe "especial", relembrando a morte da sua mãe há um ano.
"É um dia especial para mim. Espero que este trabalho de consistência desde que chegámos sirva para o clube perceber como deve estar na competição. Acredito que vai servir. Todos os anos, as condições deterioram-se um pouco na capacidade de recrutamento da equipa e na organização. Cada vez estamos mais longe dos 'grandes'. Este trabalho dos jogadores foi brutal. Espero que tenha propósito e que esse propósito não caia em vão. Que o clube queira ser um 'grande' e se organize", começou por dizer.
"O FC Porto entrou muito forte, mas penso que a entrada do FC Porto, pela forma tão fácil como marcou os pontos, lhe deu algum relaxamento. Tivemos o mérito e a felicidade de mostrar grande acerto nos '3 pontos' durante a primeira parte. O FC Porto causa-nos fisicamente muitas dificuldades na defesa e no ataque. Nestes jogos, em que somos 'underdogs', a maior dificuldade é convencer os jogadores que têm de estar com foco nos 40 minutos. O FC Porto melhorou e lutou, mas não conseguiu [a reviravolta]", vincou de seguida.
"Como treinador, não quero descer 'degraus', quero subir. Quero [treinar um 'grande'], assim como gostaria de treinar no estrangeiro. A minha mãe morreu há um ano. O ano passado foi complicado. Não teve uma morte fácil. Tive de treinar todos os dias, viver com esse processo. Este Dia da Mãe é especial para mim", completou o treinador da Oliveirense.
Leia Também: Oliveirense 'trama' FC Porto e conquista Taça Hugo dos Santos
Leia Também: Oliveirense 'derrubou' FC Porto e protagonizou esta festa em Gondomar