"Enfiaram-me uma agulha de 30 ou 40 cm no fémur sem anestesia"

Juan Martín del Potro 'abre o livro' quanto ao 'calvário' de lesões que o obrigaram a terminar a carreira, com 33 anos.

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Notícias ao Minuto
26/11/2024 12:35 ‧ 26/11/2024 por Notícias ao Minuto

Desporto

Juan Martín del Potro

Juan Martín del Potro publicou, esta terça-feira, nas redes sociais, um vídeo no qual 'abre o livro' a propósito do autêntico 'calvário' de lesões pelo qual passou, ao longo da carreira, e que o obrigou mesmo a abandonar o ténis, em 2022, com 33 anos de idade.

 

"Quando me operaram pela primeira vez, o médico disse-me 'Em três meses, vais voltar a jogar'. Isto foi em junho de 2019", começou por afirmar o argentino, que lamenta que, desde então, nada mais tenha sido o mesmo: "Nunca mais pude subir umas escadas sem dor. Dói-me muitas vezes, a dormir'".

"Quando me viro de lado, acordo, porque sinto picadas muito fortes. Vem sendo um pesadelo sem final, continuo a senti-lo, diariamente. Estou a insistir em busca de soluções, médicos e alternativas, mas continuo sem encontrá-las", acrescentou.

O ex-tenista (que entrou para a história ao conquistar o US Open, em 2009, com apenas 20 anos) assumiu, ainda, sentir "impotência" face a este cenário: "Já não tento correr, jogar ténis ou outro jogo qualquer, com os meus amigos".

"Devo ter mais de 100 injeções, entre a perna, a anca e as costas. Infiltraram-me, tiraram-me, analisaram-me, queimaram-me nervos, bloqeuaram-me tendões... (...). Sofro diariamente. Levanto-me e todo entre seis e oito comprimidos, entre um protetor gástrico, um anti-inflamatório, um analgésico, um para a inflamação e um para a ansiedade", referiu.

"Sinto que o joelho me venceu. Fui operado oito vezes, com médicos de todo o mundo, gastando uma fortuna. Sempre que me colocavam a anestesia, sentia que tinha sido bem operado e que não me doía mais. Passados dois ou três meses, ligava ao médico a dizer que não funcionou", prosseguiu.

"Meteram-me uma agulha de 30 ou 40 centímetros no meio do fémur, ao tentar bloquear os nervos sem anestesia, porque o médico tinha de saber se tinha sido bem feito ou não, de acordo com o que sentia. Então, não podia anestesiar-me. E eu, a gritar, a saltar na cama, a sofrer de dor, para que me diga 'Toma, que esta funcionou'. Eu fazia 'tac' e doí-me. Foi assim, uma atrás da outra", rematou.

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