O Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) anunciou esta segunda-feira, através de comunicado oficial, que reduziu a pena de suspensão de Paul Pogba, no âmbito do caso antidoping que no qual o francês foi condenado no ano passado.
Assim sendo, e de acordo com esta nota oficial, o TAS deu provimento ao recurso do médio gaulês e reduziu a suspensão de Pogba de quatro anos para 18 meses e anulou a multa que tinha sido aplicada. Assim, o francês poderá voltar aos relvados ainda esta temporada. No entanto, tal não deverá acontecer ao serviço da Juventus, dado que, segundo as últimas informações reveladas pela imprensa de Itália, o internacional por França está em processo de rescisão de contrato com o clube de Turim.
"O painel do TAS baseou a sua decisão nas provas e nos argumentos jurídicos apresentados, segundo os quais a ingestão de DHEA, substância para a qual o teste deu positivo, pelo sr. Pogba não foi intencional e foi o resultado de uma ingestão errónea de um suplemento que lhe foi receitado por um médico na Flórida, depois de Pogba ter recebido garantidas de que o médico, que tinha afirmado tratar vários atletas americanos e internacionais de alto nível, era conhecedor e estaria ciente das obrigações antidopagem do sr. Pogba ao abrigo do Código Mundial Antidopagem. O sr. Pogba pediu uma sanção de apenas 12 meses em reconhecimento da presença de de alguma culpa de sua parte", pode ler-se no comunicado.
"Pogba foi apoiado por vários peritos. Grande parte das provas apresentadas pelo sr. Pogba não teve oposição. O painel do TAS determinou, no entanto, que o sr. Pogba não estava isento de culpa e que, como jogador de futebol profissional, deveria ter prestado mais atenção às circunstâncias", termina a nota.
Importa recordar que Pogba foi suspenso no início da época passada por ter sido detetado o consumo de testosterona. Desde então, passou a treinar sozinho afastado das instalações da Juventus e a auferir 2.000 euros por mês, o salário mínimo exigido pelo acordo coletivo estabelecido.
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