Graham Potter concedeu uma extensa entrevista à edição desta sexta-feira do jornal britânico The Telegraph, na qual explicou o que correu mal, no Chelsea, clube que orientou em apenas 31 partidas oficiais, entre setembro de 2022 e abril de 2023.
"Foi quase uma tempestade perfeita. Foram 14 jogos nas seis semanas que antecederam o Campeonato do Mundo. Era como se estivesses na máquina de lavar. Foi isso que dissemos, no seio da equipa técnica, porque os jogos continuavam a vir e não tínhamos tempo de preparação", começou por afirmar.
"Perdemos o Reece [James] e o Wesley [Fofana], devido a lesão. Penso que fomos o clube que mais jogadores teve no Campeonato do Mundo, e, muito rapidamente, depois disso, perdemos o Raheem [Sterling] e o Christian Pulisic", acrescentou.
O treinador (que continua livre no mercado, desde o 'adeus' a Stamford Bridge) assumiu, ainda, que o facto de os blues terem adquirido oito reforços numa só janela de transferências também não ajudou na estabilização da equipa.
"Se gastas 300 milhões de libras em jogadores vindos de fora da Premier League, de países com pausas a meio da temporada, a verdade é que não consegues imaginar que vão entrar imediatamente e que tudo vai correr bem", completou.
Leia Também: Pedro Neto 'abre o livro' sobre o Chelsea: "Ninguém pode adormecer"