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Uganda enterra Rebecca Cheptegei, atleta queimada viva pelo companheiro

O Uganda despede-se hoje de Rebecca Cheptegei, que foi encharcada em gasolina e queimada pelo companheiro no dia 01 deste mês, poucas semanas depois de ter corrido a maratona nos Jogos Olímpicos de Paris.

A hearse carrying the body of the late marathon runner Rebecca Cheptegei drives through Eldoret, western Kenya, on September 13, 2024. Rebecca Cheptegei lost her life, four days after her boyfriend poured petrol over her and set her ablaze at her home in

© Getty Images

Lusa
14/09/2024 07:36 ‧ 14/09/2024 por Lusa

Desporto

Uganda

A morte da atleta, de 33 anos, quatro dias depois de ter sofrido graves e múltiplas queimaduras, desencadeou uma onda internacional de homenagens e indignação.

 

O agressor Dickson Ndiema Marangach, de 32 anos, também ficou gravemente queimado e morreu no hospital na segunda-feira.

Ativistas dos direitos humanos denunciaram este novo feminicídio no Quénia, onde, desde 2021, foram mortas duas outras atletas, Agnes Tirop e Damaris Mutua, com os respetivos companheiros acusados dos crimes.

Na sexta-feira, os familiares de Rebecca Cheptegei no Quénia reuniram-se para honrar a memória da atleta, em volta do caixão, na cidade de Eldoret (oeste), no Vale do Rift, perto do local onde vivia.

Depois, debaixo de chuva, o corpo atravessou a fronteira entre o Quénia e o Uganda ao fim da tarde, antes do funeral marcado para a aldeia da família, Bukwo, a cerca de 380 quilómetros a nordeste da capital, Kampala.

Rebecca Cheptegei, sargento do exército ugandês, vai ser enterrada às 10:00 (08:00 em Lisboa) com honras militares, disse Beatrice Ayikoru, secretária-geral do Comité Olímpico do Uganda e membro da comissão organizadora do funeral.

Dezenas de atletas deslocaram-se à pequena aldeia para assistir à cerimónia e prestar homenagem à mulher que terminou em 44.º lugar na maratona dos Jogos Olímpicos de Paris, a 11 de agosto.

Este assassínio brutal veio mais uma vez pôr em evidência o que ativistas dos direitos humanos descrevem como uma epidemia de feminicídios no Quénia.

De acordo com a ONU, só em 2022 foram registados 725 casos no país.

Um relatório, publicado no ano seguinte pelo Gabinete de Estatística do Quénia, mostrou que a proporção de mulheres, com idades entre os 15 e os 49 anos, que tinham sofrido violência física desde os 15 anos era de 34%.

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