Paulo Futre recorreu, ao final da manhã deste domingo, às redes sociais para reagir ao facto de André Villas-Boas ter sido eleito o novo presidente do FC Porto, colocando ponto final num 'reinado' de 42 anos de Jorge Nuno Pinto da Costa.
"Queridos portistas, ontem, escolheram livremente um novo rumo. Respeito a vossa decisão. Compreenderão que, hoje, esteja triste. Jorge Nuno Pinto da Costa foi quem apostou num miúdo que iria ser emprestado à Académica de Coimbra e que, três anos depois, estava a conquistar a Europa", começou por escrever o ex-internacional português.
"Devo-lhe tudo. As palavras para transmitir a eterna gratidão que sinto por ele, provavelmente, não foram as melhores. Já sabem que sempre falei melhor no campo. Podem perguntar aos alemães, em Viena. Começa um novo capítulo, com André Villas-Boas. Gostaria que ele tivesse esperado pela retirada de Pinto da Costa para se candidatar e evitar o conflito destas eleições", prosseguiu.
"Nunca tive dúvida de que era um grande candidato, e também não tenho dúvidas de que será um grande presidente. É o novo capitão de todos os portistas e contará com o meu apoio, como não poderia deixar de ser. Termino estas linhas mandando um forte abraço à pessoa que mudou a minha vida", completou.
A terminar, o antigo avançado deixou uma palavra especial a Pinto da Costa: "Quem sabe o que teria sido de mim se você não se tivesse cruzado no meu caminho. O mais provável é que hoje seria o melhor bate-chapas do Montijo. Jamais teria desfrutado da grande carreira que tive, nem teria ganho a Taça dos Campeões Europeus, finalista da Bola de Ouro, liderado a seleção portuguesa como capitão, sido um grande ídolo no país vizinho, nem teria conhecido a mãe dos meus filhos, na Cidade Invicta".
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