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Da boina à Champions. Álvaro Pacheco brilha no Vitória SC e revela sonhos

Treinador dos vimaranenses imagina-se a jogar a Liga dos Campeões e não esconde a ambição em alcançar altos patamares, tendo ainda abordado a evolução de... Jota Silva.

Da boina à Champions. Álvaro Pacheco brilha no Vitória SC e revela sonhos
Notícias ao Minuto

15:42 - 02/04/24 por Notícias ao Minuto

Desporto I Liga

A atravessar um dos melhores momentos da sua carreira como treinador, Álvaro Pacheco concedeu uma entrevista ao jornal Gazzetta dello Sport, publicada esta terça-feira, a dar conta de temas como os seus sonhos como treinador (destacando-se o da Liga dos Campeões, a história da mítica boina, o percurso do Vitória SC até às 'meias' da Taça de Portugal e ainda as inspirações que tem como técnicos. Jota Silva não foi esquecido na conversa.

"Costumava usar a boina, mas em 2020, ano em que levei o Vizela à segunda liga, deixei-a de lado em favor de um fato de treino com capuz. Não gostei. Então deram-me uma boina. 'Talvez te dê sorte', disse uma pessoa do clube. E assim foi. No final do campeonato, fomos promovidos ao fim de 36 anos", começou por contar.

"Vivo e trabalho a imaginar na minha cabeça o hino da grande taça [Liga dos Campeões]. A música, o sentimento. É o sonho da minha vida e tenho a certeza que o vou conseguir realizar. Sonho? Não ter uma única quarta-feira livre. Como já vos disse, o meu objetivo é ouvir o hino da Liga dos Campeões de olhos fechados. Trabalhei para isso toda a minha vida e vou consegui-lo", vincou de seguida, antes de falar do atual momento na presente temporada.

"Taça de Portugal? O ponto de viragem da época. Ganhar seria especial para todos. A primeira mão é em casa e a segunda no Dragão. Estamos preparados Os meus jogadores. A ética de trabalho, a vontade de melhorar e a intensidade que colocam em cada treino são de aplaudir. Temos uma identidade, e depois um sonho: jogar na Liga dos Campeões. Agora estamos a lutar por um lugar na Conferência, mas estou certo de que os resultados virão. Os nossos adeptos são incomparáveis", atirou ainda

O treinador de 52 anos assumiu-se ainda como "uma figura paternal" na perspetiva dos jogadores, ao ponto de se envolver "em todos os exercícios" no treino, não acabando a entrevista sem antes dar conta das suas inspirações como treinador e, claro, do percurso de Jota Silva até chegar à seleção nacional.

"Para os meus jogadores, sou uma figura paternal, um amigo, um confidente, mas também um treinador rigoroso que não tolera a falta de profissionalismo. Empenho, lealdade e ambição são os meus mantras. Começo o dia muito cedo, antes do pequeno-almoço, para começar a preparar o campo com a minha equipa. Gosto de ver os jogadores a chegar ao campo, para perceber como estão e o que se passa nas suas cabeças. Tento ser uma espécie de 'amigo'. Nos treinos, participo em todos os exercícios e jogo. E dessa ligação surgem episódios engraçados", revelou.

"Inspirações? Certamente Jurgen Klopp, mas também Ancelotti e Gasperini. O estilo de jogo que adoto reflete a minha personalidade. Gosto de um futebol ambicioso e ofensivo, feito de pressão e agressividade. Gosto de fazer com que os jogadores se sintam confortáveis para que possam tomar liberdades", atirou antes de destacar Jota Silva: "É um talentoso extremo esquerdo que marcou 13 golos este ano. Quando se estreou com Portugal, fiquei entusiasmado com ele. Sou um homem instintivo, um homem de coração".

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