Notas do Benfica-Chaves: João Neves estragou a Páscoa de Hugo Souza

Jovem médio das águias foi o único a conseguir enganar o guarda-redes que levou o Estádio da Luz ao desespero após defender três (!) grandes penalidades.

LISBON, PORTUGAL - MARCH 29:  Joao Neves of SL Benfica celebrates scoring SL Benfica goal during the Liga Portugal Betclic match between SL Benfica and GD Chaves at Estadio do Sport Lisboa e Benfica on March 29, 2024 in Lisbon, Portugal.(Photo by Carlos R

© Getty Images

Francisco Amaral Santos
30/03/2024 07:59 ‧ 30/03/2024 por Francisco Amaral Santos

Desporto

Análise

O Benfica teve de sofrer para levar de vencida o Desportivo de Chaves (1-0) na tarde de sexta-feira, em jogo da 27.ª jornada da I Liga. As águias receberam o último classificado do campeonato na Luz, mas quem esperava por dificuldades terá vivido um autêntico pesadelo que apenas não ganhou maiores contornos por culpa de João Neves. 

O jovem internacional português, que não abranda na caminhada de afirmação no Benfica, assinou o único golo da partida, aos 68 minutos, numa tarde marcada por um festival de penáltis... falhados. 

Hugo Souza estava a viver uma exibição de sonho na Luz, que deixava à vista uma Páscoa memorável, mas acabou vergado por um golpe, subtil, vindo da cabeça de Neves, já depois de ter defendido não uma, nem duas, mas, sim, três grandes penalidades. 

Apesar das dificuldades, o Benfica conseguiu os três pontos e mantém-se colado ao Sporting, que ontem venceu na Amadora, na luta pelo título, isto antes de medir forças com o rival... por duas vezes. Na terça-feira é dia de acertar contas na Taça de Portugal na Luz, depois dos leões vencerem por 2-1 em Alvalade, e definir o primeiro finalista da prova rainha, para depois protagonizarem novo dérbi, na casa do Sporting, no próximo sábado, para o... campeonato. 

Vamos aos protagonistas.

A figura

João Neves salvou a tarde pouco inspirada do Benfica. Além de ter alcançado o habitual nível exbicional, sempre muito eficaz a atacar e a defender, o jovem internacional português deu nova prova de que é capaz de fazer estragos com... a cabeça. 

Apesar do 1,74 metros de altura, Neves continua ser uma arma para as águias nos lances de bola parada. No momento de maior aflição, e após três penáltis falhados, lá apareceu o camisola 87 dos encarnados para marcar o golo da tranquilidade e que valeu, no final de tudo, os três pontos. 

A surpresa

Hugo Souza teve uma tarde para mais tarde contar aos netos. O guardião brasileiro formado no Flamengo, e que em tempos chegou a ser colocado na rota do Benfica, começou por assinar uma belíssima defesa aos cinco minutos, em resposta a um livre direto de Di María, mas o argentino mal sabia que o pior estava ainda por vir. 

Ainda na primeira parte defendeu uma grande penalidade de Di María e na segunda parte repetiu a 'graça' em... dose dupla. Arthur Cabral nem quis acreditar que o compatriota lhe negou o golo por duas vezes. 

A desilusão

O jogo não estava a correr muito bem a Arthur Cabral e depois lá apareceu uma grande penalidade que podia fazer do brasileiro uma vez mais o herói, tal como acontecera na jornada anterior, quando entrou para resolver na visita ao Casa Pia em Rio Maior. 

Desta feita, porém, Arthur Cabral não teve a pontaria afinada e desperdiçou uma grande penalidade, conseguindo falhar novamente depois do árbitro mandar repetir a mesma, por conta da indevida invasão de área por parte dos homens de Chaves. 

Saiu visivelmente frustrado e apenas pode queixar-se de si próprio. Tarde para esquecer. 

Os treinadores

Roger Schmidt

Com António Silva suspenso, Roger Schmidt optou por lançar Tomás Araújo, ao mesmo tempo que colocou Arthur Cabral no lugar de Marcos Leonardo. O futebol das águias continua, ainda assim, a ficar longe dos melhores tempos e a equipa só pareceu ganhar maior confiança quando passou a estar em vantagem. 

Moreno Teixeira 

Moreno optou por um onze capaz de ter bola ao mesmo tempo que apresentasse a robustez necessária para aguentar as investidas ofensivas do Benfica. O plano até foi correndo de feição, mas fica a sensação que só depois de estar em desvantagem é que conseguiu mostrar argumentos no ataque. Aquele cabeceamento de Jô Batista fica na retina e Trubin bem pode dizê-lo. 

O árbitro 

O jogo não foi propriamente fácil para Hélder Malheiro, nomeadamente pelo lance que origina a segunda grande penalidade, que também motivou a repetição do remate de Arthur Cabral. O nível exibicional das duas equipas não esteve muito elevado, mas arbitragem também não foi melhor. 

Leia Também: "Tento ser um jogador muito completo. Marquei eu, mas podia ser outro"

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