Pote rebentado, Europa derramada. As notas do Atalanta-Sporting

Lesão do internacional português foi o início do fim da esperança verde e branca no apuramento para os quartos de final.

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© REUTERS/Daniele Mascolo

Carlos Pereira Fernandes
15/03/2024 07:13 ‧ 15/03/2024 por Carlos Pereira Fernandes

Desporto

Análise

A 'aventura' europeia do Sporting chegou, esta quinta-feira, ao fim, com a derrota, por 2-1, perante a Atalanta, adversário que a equipa portuguesa não conseguiu levar de vencida por uma única vez, ao cabo das quatro tentativas levadas a cabo, esta temporada.

Sem Hidemasa Morita, que ficou em Lisboa, devido a um quadro gripal, Rúben Amorim optou por recuar Pedro Gonçalves para o centro do terreno. Uma aposta ganha, visto que o internacional português foi o principal 'farol' verde e branco, perante a agressividade bergamasca... até aos 34 minutos.

Foi então que marcou o golo que colocou os leões na frente da eliminatória, após um empate a uma bola, em Alvalade, mas, pelo meio, lesionou-se e deixou o relvado em lágrimas, levando com ele grande parte da esperança que até aí reinava.

Os italianos, que, na primeira parte, viram Gianluca Scamacca, Berat Djimsiti e Sead Kolasinac, foram bem mais eficazes, na segunda, e repuseram a igualdade no marcador logo no primeiro lance após o regresso dos balneários, por intermédio de Ademola Lookman.

Jeremiah St. Juste falhou a interceção e viu a bola ir parar ao internacional nigeriano, que não perdoou. Aos 59 minutos, o neerlandês voltou a ficar 'mal na fotografia', desta feita, ao deixar-se antecipar por Gianluca Scamacca, que, desta vez, não perdoou.

O jogo partiu, e o conjunto verde e branco dispôs mesmo de oportunidades de sobra para reentrar na discussão, por intermédio de Paulinho e, sobretudo, Marcus Edwards, mas a verdade é que o golo não surgiu, o que tornou a eliminação inevitável.

Significa isto que o Benfica será o único representante português no sorteio dos quartos de final, esta quinta-feira, onde poderá ter pela frente, não só a Atalanta, como também AS Roma, Liverpool, Bayer Leverkusen, West Ham, AC Milan ou Marseille.

O Sporting, por seu lado, vira todas as atenções para a I Liga (onde é líder isolado, com um ponto de vantagem sobre o eterno rival, com uma partida em atraso) e para a Taça de Portugal (onde está em vantagem, nas meias finais, sobre os encarnados, por 2-1).

Figura

Gianluca Scamacca foi uma contínua fonte de 'dores de cabeça' para a defesa verde e branca. Dispôs da primeira oportunidade do jogo, logo ao terceiro minuto, quando atirou para as mãos de Franco Israel, mas, já aos 59, não perdoou, bateu o guarda-redes uruguaio e consumou a 'cambalhota' no marcador.

Surpresa

Pedro Gonçalves estava a ser a melhor peça do Sporting, no primeiro tempo, até que uma infelicidade no lance em que fez o gosto ao pé o retirou de 'combate'. Daniel Bragança entrou, não se deixou amedrontar pela tarefa de 'fazer esquecer' o companheiro de equipa a partiu para uma boa exibição, a comandar as operações no centro do terreno.

Desilusão

Apesar de todas as adversidades que teve pela frente, o Sporting podia mesmo ter saído feliz, de Bérgamo. Se tal não aconteceu, deveu-se, em grande parte, a Marcus Edwards, que somou oportunidade desperdiçada atrás de oportunidade desperdiçada, uma delas, já nos descontos, que podia ter levado, pelo menos, o jogo para prolongamento.

Treinadores

Gian Piero Gasperini: Foi uma Atalanta à sua imagem, mandona e intensa, que conseguiu dar a volta à desvantagem e alcançar a próxima fase da Liga Europa. Os duelos físicos tenderam, invariavelmente, a favor dos italianos, que souberam superiorizar-se e conquistar um triunfo que ainda esteve 'tremido', mas que se aceita.

Rúben Amorim: Se levar de vencida uma Atalanta tão forte fisicamente era complicado com um Sporting 'na reserva', a tarefa tornou-se quase impossível com a saída forçada de Pedro Gonçalves. Os leões deixaram apontamentos positivos, encontrando caminhos para a baliza, mas, com tamanha ineficácia, é impossível 'sonhar' com algo mais.

Árbitro

Um jogo difícil, que Sandro Scharer soube gerir bem. O suíço aplicou um critério técnico e disciplinar largo, o que permitiu que a partida se desenrolasse com fluidez, apesar dos constantes duelos físicos. É raro dizê-lo, mas a verdade é que os jogadores também ajudaram, uma vez que não entraram em 'fitas' e aceitaram os choques com naturalidade.

Leia Também: Pote marcou, mas não festejou. Lesionou-se e saiu do campo em lágrimas

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