O ciclismo espanhol está a ser assolado por um escândalo de doping, já intitulado 'Operação Ilex', envolvendo uma série de casos com ligação ao médico Marcos Maynar, que está a ser julgado por tráfico de droga e branqueamento de capitais.
Como resultado, o jornal espanhol Marca partiu em busca dos 'bastidores' do mundo do consumo das substâncias proibidas no desporto, e, numa reportagem publicada esta terça-feira, aponta as "janelas noturnas" como uma das brechas mais fáceis de explorar, para 'fugir' às autoridades.
A lei estabelece que, entre as 23h00 e as 6h00 locais, é proibido realizar controlos antidoping aos atletas nos respetivos domicílios, por questões relacionadas com a privacidade dos mesmos. Algo que, assegura uma fonte anónima, está a ser explorado para 'dar a volta' à situação.
"Existem estudos nos quais é dado a conhecer quanto dura uma substância no corpo, e isso faz com que, por exemplos, os médicos possam 'receitar' uma substância às 23h01, para que, às 6h00, já não existam rastos", afirmou.
A mesma publicação acrescenta que, no Rio de Janeiro, no Brasil, existe um laboratório no qual "é impossível que chegue uma análise bem feita nas 48 horas que existem como prazo, se esta for enviada de outros países, como Colômbia, Argentina ou Equador".
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