Rússia recorre da decisão que tirou ouro olímpico a Valieva por doping

O Comité Olímpico Russo (ROC) vai recorrer da decisão de privar a sua equipa de patinagem artística da medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Inverno Pequim2022, face à punição por doping da russa Kamila Valieva.

Rússia vai recorrer da decisão que tirou ouro olímpico a Valieva por doping

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Lusa
30/01/2024 13:16 ‧ 30/01/2024 por Lusa

Desporto

ROC

"O ROC certamente recorrerá ao CAS [Tribunal Arbitral do Desporto] contra a decisão da Federação Internacional de Patinagem (ISU, na sigla inglesa) sobre a redistribuição da classificação final do torneio de patinagem artística por equipas", informou o organismo no seu sítio na Internet.

Face à punição por doping da russa Camila Valieva, a seleção dos Estados Unidos sagrou-se campeã olímpica de patinagem artística dos Jogos de Inverno Pequim2022, enquanto o Japão foi 'promovido' à prata e a Rússia relegada do primeiro lugar para o bronze.

A decisão de alterar a classificação baseia-se na decisão do Tribunal Arbitral do Desporto (CAS), que impôs na segunda-feira uma suspensão de quatro anos à patinadora, que testou positivo para doping em Pequim, quando tinha apenas 15 anos.

A ISU publicou hoje uma nova classificação, retirando um máximo de 10 pontos em cada um dos dois eventos da patinadora, mas sem acrescentar um ponto às equipas abaixo da Rússia.

Assim, as russas ficam um ponto à frente do Canadá, seleção que terminou em quarto lugar, com 53 pontos, enquanto a Rússia, com a subtração de 20, passou de 74 para 54, o que lhe permitiu manter-se no pódio, mas em terceiro, e sem medalha para Valieva.

Uma decisão que o Canadá ainda pode contestar junto do Tribunal Arbitral do Desporto (TAS), que, na segunda-feira, puniu a patinadora com quatro anos de suspensão, retroativos a dezembro de 2021, após um teste positivo conhecido durante os Jogos Pequim2022.

A adolescente não contestou o resultado positivo do teste realizado em 25 de dezembro de 2021 -- foi detetada trimetazidina, substância que melhora a circulação sanguínea, proibida desde 2014 pela Agência Mundial Antidopagem (AMA) --, alegando, na altura, com 15 anos, ser vítima de "contaminação através de talheres" que partilhava com o seu avô, que a levava diariamente aos treinos e que era tratado com esta substância desde que lhe foi colocado um coração artificial.

O TAS, que na altura não tinha evidências definitivas e a autorizou a competir nos Jogos, entendeu agora que a atleta "não conseguiu provar", através de evidências convincentes, que não se teria dopado "intencionalmente".

As justificações da desportista e dos responsáveis da sua seleção foram contrariadas com o facto de também terem sido encontrados vestígios de outras substâncias usadas para melhorar o rendimento, no caso l-carnitina e hypoxen.

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