Falta justiça ao resultado? "É o futebol. Duas equipas com estratégias diferentes. Ganhou o Sp. Braga porque nós não conseguimos fazer golos. Simplesmente isso. Não há muito a falar. Uma equipa que estava à espera de um erro nosso para fazer contra-ataque. Nós, com o domínio do jogo, não fizemos golos. Eles talvez na única oportunidade fizeram o golo."
Golo teve impacto: "Também, mas não só. A culpa foi um bocado minha, porque mexi logo a seguir sem dar tempo para assentar. Se calhar devia ter deixado a equipa assentar, porque estávamos por cima do jogo. Já estava na minha cabeça se tivéssemos que acelerar para não irmos aos penáltis. O demérito dessa pequena parte não foi dos jogadores, foi do treinador."
Tirou Coates, uma arma já usada na frente: "Agora, sim, mas estando bem no jogo e tendo dois avançados na frente, mais o Trincão. O Abel Ruiz entrou e estavam todos muito frescos e o jogador que não tem tanta velocidade era o Coates, que estava a fazer um grande jogo. O que pensei: 'Vou pressionar tanto na frente que temos de ter três jogadores muito rápidos para ir atrás da bola'. Às vezes funciona, outras vezes não."
Eliminação deixa feridas? "Depende do que fizermos no próximo jogo. Eu acho que não. Vimos uma equipa com uma grande identidade e que merecia ganhar o jogo, se isso existe. Vamos dar a resposta em vez de estarmos aqui a falar. Tem de causar mossa porque queríamos ganhar todos os títulos, mas não conseguimos e perdemos este. Depende da atitude com o Casa Pia. É aí que vamos responder."
O que melhorar: "Finalização. É o futebol. Estamos a falar do mesmo. Eu acredito que o fator sorte existe e tem um impacto nos títulos, principalmente em jogos a decidir. Foi o que aconteceu. Fomos a melhor equipa. Ganhou o Sp. Braga. Seguimos em frente."
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