Manchester United e Atlético de Madrid anunciaram, esta quinta-feira, em forma de comunicado, que não têm qualquer intenção de integrar a 'nova' Superliga Europeia, depois de terem abandonado o lote de 12 clubes fundadores, dias após o lançamento, em abril de 2021.
Os red devils foram sucintos, na reação à decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia face ao diferente com UEFA e FIFA, deixando uma garantia: "A nossa posição não mudou. Permanecemos totalmente comprometidos com a participação nas competições da UEFA".
Os colchoneros, por seu lado, refletiram sofre este desfecho, sublinhando que tem como base "estatutos antigos da UEFA, que foram modificados em junho de 2022", e defendendo que "carece de sentido a consideração de que a UEFA é um monopólio".
"Os clubes, em virtude dos acordos adotados no seio desta sociedade conjunto ('joint venture'), decidem, a 50%, a quem se vendem os direitos de patrocínio e de televisão, e a partilha das ditas receitas, assim como os formatos das competições", pode ler-se.
"A família do futebol europeu não quer a Superliga Europeia. Alemanha, França, Inglaterra, Itália, Espanha (com exceção de Real Madrid e Barcelona), etc. não querem a Superliga. Somos a favor de proteger a grande família do futebol europeu", completa.
O Bayern Munique assumiu uma postura semelhante, e, pela voz do diretor executivo, Jan-Christian Dreesen insistiu que a decisão judicial "não altera a atitude" perante uma "competição que representaria um ataque à importância dos campeonatos nacionais".
"A Bundesliga faz parte da base do Bayern Munique, tal como todos os campeonatos nacionais fazem parte da base do futebol europeu de clubes. Nesse sentido, é nosso dever e nossa profunda convicção reforçá-los, não enfraquecê-los", conclui.
Leia Também: 64 clubes, 3 divisões e jogos 'à borla'. Assim será a Superliga Europeia
