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As notas do Moreirense-Benfica: Águias sem poder de fogo

Nulo em Moreira de Cónegos pode custar liderança à equipa de Roger Schmidt.

As notas do Moreirense-Benfica: Águias sem poder de fogo
Notícias ao Minuto

08:00 - 04/12/23 por Francisco Amaral Santos

Desporto Análise

O Benfica foi até Moreira de Cónegos, na tarde de domingo, arrancar um surpreendente empate diante do Moreirense (0-0), que pode ter consequências mais graves... na noite desta segunda-feira. O motivo é simples: a liderança está de portas abertas para receber o Sporting, que se isola no primeiro lugar se vencer o Gil Vicente mais logo.

O nulo a norte do país espelha bem a falta de poder de fogo do Benfica, muitas vezes dependente do rasgo de Ángel Di María ou da velocidade de Rafa Silva. João Mário até chegou a marcar (e a festejar), mas viu o VAR invalidar o golo por fora de jogo de Kokçu, jogador responsável pela assistência. 

De resto, o Benfica pouco ou nada fez para incomodar Kewin Silva, guardião do Moreirense, equipa que até se revelou bem mais perigosa do que os encarnados nos primeiros 45 minutos. 

Vamos aos protagonistas. 

A figura

Quem acompanhou a II Liga na época transata conhece perfeitamente aquilo que Gonçalo Franco consegue dar a este Moreirense. O jovem médio de 23 anos viu cedo um cartão amarelo, mas isso nunca lhe tirou a tração, sabendo ocupar os espaços de forma inteligente. Foi o cérebro dos cónegos diante do Benfica, ora a defender, ora a atacar. Encheu o campo e acabou distinguido, de forma inteiramente justa, como o melhor em campo. 

A surpresa 

Mais à frente foi Madson o responsável por deixar a defesa do Benfica à beira de um ataque de nervos. Virtuoso, ágil e sempre de olhos postos na baliza, o extremo brasileiro foi o verdadeiro perigo à solta, nomeadamente na primeira parte. Esteve por duas vezes à beira do golo. Numa delas só o ferro salvou Trubin. 

A desilusão 

Florentino Luís assinou uma exibição pouco conseguida em Moreira de Cónegos e pouco conseguiu fazer para impedir o ímpeto ofensivo dos cónegos na primeira parte. Talvez por isso Roger Schmidt tenha decidido abdicar dele logo ao intervalo, tal como João Neves, fazendo entrar Chiquinho e Kokçu. 

Os treinadores 

Rui Borges

O treinador português viu o Moreirense assinar mais uma exibição competente em todos os momentos do jogo. Para os mais esquecidos, trata-se, afinal, de uma das equipas que subiu de divisão. Depois de boas réplicas frente a FC Porto e Sporting, o Moreirense conseguiu travar o campeão nacional. Mérito, ainda, para a abordagem adotada, em busca da vitória.

Roger Schmidt

O treinador alemão admitiu que a exibição não foi a melhor e desta vez Schmidt não pode ser acusado de mexer tarde na equipa. Ao intervalo trocou a dupla de médios e aos 72 trocou de ponta de lança. Ainda assim, este Benfica continua a desiludir e pouco impressiona. A bola está sempre do lado do treinador. 

O árbitro 

Fábio Veríssimo talvez tenha exagerado na questão dos cartões amarelos, mas de resto quase sempre decidiu bem. Há um lance de maior dúvida, quando Marcelo atinge Kokçu em cheio na canela. Deu amarelo, mas não seria exagerado se optasse pelo vermelho. 

Leia Também: Schmidt falta (de novo) à conferência de imprensa após empate do Benfica

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