Pedro Martins concedeu uma extensa entrevista à mais recente edição da revista espanhola Panenka, na qual abordou diversos temas relacionados com a experiência que tem vivido ao leme do Al-Gharafa, entre eles, as acusações de discriminação dirigidas ao Qatar.
Confrontado com as alegações de violações ao nível dos direitos das mulheres, da comunidade LGBTQIA+ ou dos trabalhadores migrantes, o treinador português assegurou nunca ter sentido "nenhum tipo de falta de liberdade".
"Toda a gente dizia que, no Qatar, havia situações ilegais. Penso que isso acontece em todo o lado, mas, sobretudo, eu vivo aqui, e a minha mulher está comigo. Vive exatamente como em Portugal ou na Grécia, desenvolve-se perfeitamente", começou por afirmar.
"Nunca nos obrigaram a mudar o nosso estilo de vida de maneira alguma. Há algumas restrições normais para os estrangeiros. As culturas são diferentes, sim. Mas, ao nível da liberdade de expressão, respeito aquilo a que estou, normalmente, habituado", prosseguiu.
"Falamos muito disto, da imagem que se estava a criar do Qatar, sobretudo, na época do Mundial. Porque era muito visível, e não tinha nada a ver com o que se passa na sociedade qatari, hoje em dia", completou o técnico de 53 anos.
[Notícia atualizada às 16h17]
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