Alex Song anunciou a sua retirada na terça-feira "com grande tristeza", numa declaração publicada nas redes sociais. O camaronês recordou os seus inícios, "uma criança sem botas", que lhe deram "a coragem" para ter sucesso na sua carreira.
"Quando fui para França jogar no Bastia, parecia um milagre. Mas foi apenas o início de uma carreira que continuou no Arsenal e no Barcelona, dois dos melhores clubes do mundo". Song recordou ainda outros clubes por onde passou, como o West Ham e o Rubin Kazan, bem como todas as pessoas que sempre estiveram ao seu lado: amigos, companheiros de equipa, família e treinadores, que estiveram presentes ao longo de toda a sua carreira.
Não foi assim no Barça, uma carreira onde brilhou sobretudo no Bastia e no Arsenal. Uma mudança que ele sabia que significaria jogar menos do que no gunners. Explicou-o num live no Instagram com o seu compatriota da NBA, Pascal Siakam, em 2022.
"Quando o Barcelona me ofereceu um contrato e vi quanto iria ganhar, não pensei duas vezes. Achei que a minha mulher e os meus filhos deviam ter uma vida confortável quando a minha carreira terminasse. Encontrei-me com o diretor desportivo e ele disse-me que não ia jogar muitos jogos, mas não me importei, sabia que agora ia ficar milionário. Estava-me nas tintas para o facto de ser suplente no Camp Nou pelo dinheiro que estava a ganhar", frisou.
Leia Também: Wenger faz dura crítica à Ligue 1 e Paulo Fonseca é metido ao 'barulho'
