A polémica está instalada no Flamengo por conta da discussão que envolveu Marcos Braz, vice-presidente, e um adepto num centro comercial no Rio de Janeiro. Ora, Leandro Campos, o adepto em causa, compareceu esta sexta-feira em conferência de imprensa e deu a sua versão dos factos, garantindo ter sido a vítima e não o agressor.
"Eu estava a passear no centro comercial, onde eu trabalho. Sou estafeta e trabalho de bicicleta. Vi-o dentro de uma loja e disse o seguinte: "Marcos Braz, sai do Flamengo". Virei as costas e saí andando na diagonal. Só percebi que ele estava a vir atrás de mim quando a lojista gritou: "Menino, ele está a ir atrás de ti". Ele estava a vir de punho cerrado, virei de frente para ele, dei um passo para trás, ele desequilibrou-se e caiu. Puxou as minhas pernas e foi nesse momento que eu caí também. Ele caiu sobre minha virilha e mordeu-me", começou por relatar Leandro Campos, prosseguindo.
"Enquanto isso veio um amigo dele e começou a dar-me pontapé na minha cabeça. Nesse momento os seguranças do shopping apareceram e tiraram-no de cima de mim. A própria rapariga da loja tirou-o de cima de mim também. Em nenhum momento eu o agredi. Em nenhum momento fiz ameaças a ele ou à filha dele. Em nenhum momento. Eu vi-o a morder-me. Se não fossem os seguranças, talvez fosse pior", garantiu o adepto do Flamengo.
Torcedor agredido por Marcos Braz, Leandro Campos concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira (22).
— Paparazzo Rubro-Negro (@PaparazzoRN) September 22, 2023
O entregador, de 22 anos, afirmou não ter agredido o dirigente rubro-negro, nem fisicamente, nem verbalmente, destacando apenas ter pedido a sua saída do Flamengo.
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