Mais de um ano depois de ter sido oficializada a venda do Chelsea a Todd Boehly, Roman Abramovich continua sem cumprir com o prometido. Isto é, doar 2,6 mil milhões dos 4,9 mil milhões de euros que encaixou com a operação para ajudar a Ucrânia.
De acordo com informações adiantadas, este sábado, pelo jornal britânico Daily Mail, o oligarca defende, agora, que grande parte deste valor deve ser canalizado para o apoio a cidadãos russos que saíra prejudicados da invasão ao país vizinho.
A mesma publicação acrescenta que, quer o governo do Reino Unido, quer a União Europeia, não têm qualquer intenção de dar 'luz verde' a esta transferência, fruto das sanções impostas ao país, que se mantém em vigor desde o início da guerra.
Uma fonte próxima deste processo assume que a expetativa inicial era de que "o dinheiro fosse transferido no passado verão", sendo que, quando ficou evidente que tal não iria acontecer, foi garantido que houvesse "desenvolvimentos, em janeiro".
"Agora, esperamos que o dinheiro comece a chegar à Ucrânia antes das rigorosas condições climatéricas derivadas do inverno regressem, no final do ano, mas não há garantias de que isso venha a acontecer", acrescentou a fonte, que manteve o anonimato.
Certo é que, para já, os 2,6 mil milhões de euros em causa encontram-se 'congelados' num banco britânico que pertence à Fordstam, uma empresa detida pelo próprio Roman Abramovich, que aguarda instruções quanto aos próximos passos.
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