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Passeio no 'Park' de olhos no título. As notas do Portimonense-Benfica

Triunfo sobre os algarvios deixa os encarnados com via aberta para se sagrarem campeões nacionais.

FBL-POR-LIGA-PORTIMONENSE-BENFICA

© Getty Images

Carlos Pereira Fernandes
14/05/2023 08:00 ‧ 14/05/2023 por Carlos Pereira Fernandes

Desporto

Análise

O Benfica está perto, muito perto, de colocar ponto final num 'jejum' de títulos de campeão nacional, que dura já desde 2019, particularmente, depois da vitória conquistada na deslocação ao terreno do Portimonense, por 5-1.

Os encarnados dominaram desde cedo, de tal maneira que, antes da meia hora de jogo, já venciam por dois golos de diferença, o primeiro dos quais marcado por Alejandro Grimaldo, num lance em que foi necessário recorrer ao VAR para confirmar se Kosuke Nakamura defendeu antes ou depois da linha.

Seguiu-se um tento anulado a João Mário, por posição irregular, e uma infelicidade de Filipe Relvas, que, na tentativa de intercetar um cruzamento rasteiro do internacional português, acabou por colocar a bola na própria baliza.

Estava aberto o caminho para a vitória, e só não estava 'escancarado' porque, pelo meio, os ferros 'roubaram' dois golos às águias, primeiro, a João Neves, e, depois, a Gonçalo Ramos, situação que manteve os algarvios 'vivos' na disputa pelo resultado.

Após 'laivos' de Carlinhos e Yony González, os homens de Paulo Sérgio chegaram mesmo ao golo, aos 38 minutos, quando a defesa adversária não conseguiu afastar um cruzamento bombeado para a grande área, e Pedrão aproveitou para fazer o gosto ao pé.

Instalaram-se as dúvidas, em Portimão, mas não durante muito tempo, visto que, instantes antes do apito para o intervalo, Gonçalo Ramos colocou a bola no fundo das redes, encerrando uma 'razia' de golos que durava já há mais de um mês.

No arranque do segundo tempo, o VAR voltou a entrar em ação, desta feita, para anular um golo a Rafa Silva, por fora de jogo. Os encarnados deram continuidade ao domínio, que transformaram em mais dois golos, ambos da autoria de Petar Musa, acabado de sair do banco.

Feitas as contas, com este resultado, o Benfica, líder isolado, passa a somar 83 pontos, mais seis do que o segundo classificado, que entregará 'o ouro ao bandido' caso, este domingo, saia derrotado da receção ao Casa Pia. Caso contrário, os encarnados farão a festa na próxima ronda, em caso de vitória... em Alvalade, sobre o Sporting.

Quanto ao Portimonense, que entrou em campo sabendo, de antemão, que já tinha matematicamente garantida a manutenção no principal escalão do futebol português, permanece com 34 pontos, pelo que divide a 14.ª posição com o Gil Vicente, que, na véspera, bateu o Boavista, por 3-1.

Figura

Gonçalo Ramos já não marcava há mais de um mês, e a pressão começava a notar-se. No entanto, o internacional português rubricou um desempenho incansável, no Algarve, do primeiro ao último minuto, que conseguiu coroar com o belo tento que selou o resultado final, à beira do intervalo.

Surpresa

Petar Musa continua a aproveitar cada minuto de que dispõe para mostrar serviço a Roger Schmidt. Desta feita, foi lançado para o lugar de Gonçalo Ramos, à beira do apito final, em duas das primeiras vezes que tocou na bola, marcou, para selar o resultado final.

Desilusão

Uma tarde para esquecer para Park Ji-soo. O defesa sul-coreano não ficou isento de culpas no golo inaugural, da autoria de Alejandro Grimaldo, e ainda ficou diretamente ligado ao terceiro dos encarnados, quando perdeu a bola no meio-campo, antes de ser ultrapassado por Gonçalo Ramos, já na grande área.

Treinadores

Paulo Sérgio: O Portimonense girou sempre em função da forma como Carlinhos conseguia 'desenvencilhar-se' no meio-campo, assim como do poderio físico de Yony González e Yago Cariello. Chegou para pregar um pequeno 'susto' aos encarnados, mas revelou-se curto para procurar algo mais.

Roger Schmidt: O 'rolo compressor' a que o Benfica nos habituou, particularmente, na primeira metade da temporada, regressou, em Portimão. É verdade que a resistência que teve pela frente não foi a maior, mas a criatividade de David Neres, com as 'pinceladas' de João Neves, bastaram para um triunfo contundente.

Árbitro

Uma boa exibição de Artur Soares Dias, num jogo que não lhe colocou grandes 'dores de cabeça', com exceção de um lance registado aos 33 minutos, quando o Portimonense pediu grande penalidade por mão na bola de Morato, em que nada assinalou (e bem). Procurou deixar jogar e merece nota positiva.

Leia Também: Infelicidade total. Autogolo do Portimonense deixou Benfica a festejar

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