O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, foi, esta quarta-feira, ouvido no Parlamento, na Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, sobre as polémicas envolvendo o organismo.
O dirigente sublinhou que a FPF "não tem nenhuma contingência fiscal" nem "nunca foi citada pela Autoridade Fiscal relativamente a qualquer problema fiscal que possa ter", antes de abordar as questões em torno dos contratos assinados com o ex-selecionador, Fernando Santos, e com o atual, Roberto Martínez.
"O contrato do engenheiro Fernando Santos é público. Escusam de o pedir, porque bastaria ir para a decisão, que é pública, do CAD, em que está transcrito o contrato de Fernando Santos, textualmente. Não é preciso pedir, porque ele é público", afirmou.
"Em terceiro lugar, gostaria de dizer que, obviamente, em função desta situação que existe, a nossa decisão, enquanto não houver uma decisão definitiva, é que o contrato com Roberto Martínez é um contrato de trabalho puro e simples, sem qualquer tipo de problema", prosseguiu.
"Esta informação também já foi tornada pública, mas continuam a insistir em querer saber qual é o vínculo do Roberto Martínez", completou.
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