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Notas do Sporting-Boavista: Pelo brilho dos laterais só faltou uma coisa

Leões derrotaram as panteras por 3-0, reaproximaram-se dos rivais diretos e já só pensam nas decisões europeias, diante do Arsenal.

Notas do Sporting-Boavista: Pelo brilho dos laterais só faltou uma coisa
Notícias ao Minuto

08:05 - 13/03/23 por Miguel Simões

Desporto Análise

Entre os duelos europeus diante do Arsenal, o Sporting venceu o Boavista por 3-0, este domingo, somando o quarto triunfo consecutivo no campeonato e mantendo-se na perseguição aos rivais diretos na luta por um lugar no pódio.

Com uma entrada fulgurante, os leões tentaram todas as alternativas para chegar ao golo inaugural, que apareceu num lance de génio de Nuno Santos, aos 17 minutos, candidatando-se a melhor golo da época com um surpreendente remate de letra.

Ainda antes do intervalo, aos 43 minutos, Salvador Agra - num lance feliz para uns e infeliz para outros - acabou por marcar na baliza errada e deixar o Sporting mais confortável antes do descanso, condicionando a estratégia de Petit para a segunda parte.

Num duelo em que os laterais brilharam, desde as oportunidades de Nuno Santos à subtileza de Ricardo Esgaio (que atirou à barra na segunda parte), Rúben Amorim soube como gerir a partida e a sua própria equipa, a pensar no duelo europeu de quinta-feira, com substituições estratégicas, inclusive a de Paulinho, que fixou o 3-0 final aos 90+3'... com assistência de Esgaio. Só faltou mesmo o golo do defesa de 29 anos, que teima em adiar a estreia a marcar pelos leões.

O Sporting chega aos 50 pontos, a cinco do Sporting de Braga, a sete do FC Porto e a 15 do Benfica, consolidando a quarta posição, com mais dez pontos por comparação ao Vitória SC, antes de se deslocar até Londres para discutir o acesso aos 'quartos' da Liga Europa. Já o Boavista mantém o nono lugar, com 30 pontos.

Vamos então às notas da partida:

Figura

Nuno Santos assume-se como a principal figura do triunfo frente ao Boavista, bem para além do fantástico golo que apontou a inaugurar o marcador em Alvalade. Num encontro em que se destacou como o jogador com mais oportunidades criadas, Nuno Santos ganhou praticamente todos os duelos e baralhou os adversários diretos por diversas vezes, tendo abrilhantado a exibição com o golo de letra aos 17 minutos, num lance candidato a melhor golo da temporada seguramente.

Surpresa

Ricardo Esgaio realizou uma das melhores exibições esta temporada e, por tudo aquilo que fez, só ficou mesmo a faltar o golo. Criou oportunidades, intercetou várias investidas pelo seu corredor, triunfou em vários duelos com oponentes diretos e finalizou a exibição com uma assistência para o 3-0 apontado por Paulinho, que não hesitou em apontar para o colega de equipa nos festejos. A verdade é que o lateral português ainda não marcou qualquer golo pela equipa principal do Sporting... 

Desilusão

Salvador Agra teve a pura infelicidade de ver um corte terminar em autogolo, mas não foi só isso que 'manchou' a sua exibição. O avançado do Boavista falhou vários passes, perdeu diversos duelos e o posicionamento na hora de sair para o ataque nem sempre foi melhor. A juntar a isso, já perto do intervalo, a tentativa de corte num lance em que foi com tudo à bola acabou por se transformar num autogolo, que mais parecia ser uma finalização 'à ponta de lança', tendo sido substituído ao intervalo.

Treinadores

Rúben Amorim terá Rúben surpreendido Petit com as várias mexidas em relação ao onze inicial apresentado diante do Arsenal. Se a troca de Adán por Israel foi forçada, as entradas de Diomandé, Ugarte e Nuno Santos e Chermiti foram opcionais, ainda com a deslocação de Matheus Reis para a linha de três centrais. Tudo funcionou e as alterações não se fizeram notar no rendimento da equip, sendo que as substituições durante a segunda parte já a pensar no duelo frente ao Arsenal não foram inocentes.

Petit promoveu apenas duas alterações em relação ao onze apresentado frente ao Arouca e apostou nas titularidades de Cannon e Malheiro, mas não apresentou a estratégia pretendida para contrariar a força do adversário, sobretudo no primeiro tempo, sem aproximações de perigo. As mexidas ao intervalo equilibraram o encontro, de certa forma, mas não produziram efeitos na tentativa de reduzir a desvantagem e o golo acabou mesmo por surgir na baliza contrária.

Árbitro

João Pinheiro protagonizou uma arbitragem segura e sem casos polémicos. Seguro a apitar as faltas e coerente na hora de puxar dos cartões amarelos, o árbitro de 35 anos passou praticamente despercebido e, por isso, não foi protagonista. Nota positiva.

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