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'Super Bracali' quis complicar a vida ao líder: Notas do Benfica-Boavista

As águias não podem dizer que tiveram o jogo mais confortável de sempre. A equipa de Roger Schmidt passou por momentos de aflição e ainda passou por calafrios, mas saiu do jogo com três pontos importantes.

'Super Bracali' quis complicar a vida ao líder: Notas do Benfica-Boavista
Notícias ao Minuto

08:01 - 21/02/23 por Tiago Antunes

Desporto Análise

O Benfica afastou os fantasmas que pairavam sobre o Estádio da Luz e bateu o complicado Boavista por 3-1. O resultado engana quem não assistiu ao encontro, volumoso demais para uma partida tão aberta até ao final.

Bracali foi o vilão da noite, impedindo as várias oportunidades de golo do ataque dos encarnados. Foi por culpa do brasileiro que o Benfica teve de arrastar o esforço até aos 90 para segurar a partida. Foi preciso colocar toda a carne no assador para se chegar ao golo. Gilberto, Gonçalo Ramos e Musa conseguiram quebrar o enguiço e entregar os três pontos às águias.

Com este resultado, o Benfica segue no topo da liderança de forma isolada e destacada. O FC Porto terá de esperar por novas oportunidades para assumir o comando da I Liga. São cinco os pontos que distanciam os dois rivais numa luta pelo título que começa a animar-se.

Posto isto, vamos às notas.

A figura

Bracali. É o nome da figura da partida. O resultado não torna a exibição do brasileiro menos brilhante. Foi o guarda-redes do Boavista quem manteve o conjunto de Petit vivo na segunda parte, impedindo as muitas oportunidades de golo do Benfica. Aos 41 anos, Bracali inspirou o mundo do futebol com uma exibição inesquecível na Luz, a qual quase complicou a vida ao líder. Melhor sorte para a próxima.

A surpresa

David Neres foi o elemento que verdadeiramente desatou o nó do jogo. Lançado ao intervalo, mexeu com a exibição do Benfica, tornou a equipa mais ofensiva, mais acutilante e colocou a defesa axadrezada em sentido. Nota positiva para o brasileiro que, apesar da influência que vai mostrando nos resultados das águias, nunca mais foi titular na equipa de Schmidt.

A desilusão

João Mário não esteve em jogo. O médio escondeu-se por várias vezes daquilo que era a ideia de ataque da equipa, não participou tão ativamente na transição rápida da equipa, explorou menos espaços que o costume e ficou marcado com um penálti falhado. Para quem foi tão determinante na Bélgica, ficou a desejar no conforto do seu lar.

Os treinadores

Roger Schmidt

Começa-se a desconfiar deste Benfica. O técnico alemão repetiu o onze de Brugge, mas não o preparou para as 'chatices' deste Boavista. Talvez se deva à pouca habituação a este tipo de adversários, mas Schmidt confiou demasiado nos jogadores que, na Bélgica, também demoraram para se afirmar. Mesmo com uma vitória por 3-1, fica o aviso para os próximos jogos, com o FC Porto ainda à espreita.

Petit

Nota mais para o treinador do Boavista. O plano que anunciou em conferência de antevisão acabou por resultado. A equipa não teve a bola que precisava para se sentir à vontade em campo, mas conseguiu, com a nova organização tática, o 4x3x3, segurar-se nos 15 minutos massacrantes do Benfica e deixar a equipa solta para explorar o ataque. A falta de pernas acabou por ser importante.

O árbitro

Hélder Malheiro teve uma exibição ao nível das outras. Nunca com grande aproveitamento, porque não acertou em todas as decisões, mas também não teve impacto no resultado final.

Leia Também: Benfica evita surpresas em casa e não compromete liderança

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