A Justiça francesa ordenou a abertura de uma investigação preliminar ao Paris Saint-Germain por suspeitas de "trabalho dissimulado", fruto de uma queixa apresentada por Hicham Bouajila, antigo conselheiro do presidente do clube, Nasser Al-Khelaifi.
A notícia é adiantada, esta quarta-feira, pelo jornal gaulês L'Équipe, e confirmada pelo Ministério Público de Paris, que acrescentou que a dita queixa foi "recebida a 13 de dezembro de 2022", sendo que o inquérito foi iniciado a "16 de janeiro de 2023". Na origem, estarão uma série de episódios ocorridos entre 2015 e 2018.
Hicham Bouajila diz ter levado a cabo várias tarefas a mando de Nasser Al-Khelaifi, que conheceu quando o segundo presidiu à estação televisiva Al-Jazeera Sport, e que terá ajudado a assentar-se na capital francesa, em 2011.
O queixoso diz ter recebido uma "remuneração esporádica e irregular" por estas tarefas, graças a um acordo legal na qual foi empregado como... professor de ténis de uma academia, em Doha, um cargo que, garante, nunca desempenhou.
O PSG, por sua vez, nega tudo isto, garantindo que Hicham Bouajila "nunca foi empregado" pelo clube, visando "indivíduos totalmente enganadores que provocam desinformação e manipulação da comunicação social".
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